Anvisa recomenda uso de máscaras e distanciamento para evitar chegada da varíola dos macacos no Brasil

Doença rara já teve mais de 100 casos confirmados em países fora da África, mas Brasil ainda não tem registros. No entanto, chegada do vírus pode ser questão de tempo, dizem epidemiologistas.

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Publicada 24 de Maio, 2022 às 10:34

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez recomendações para tentar atrasar a chegada da varíola dos macacos ao Brasil. O órgão pediu um reforço no uso de máscaras e distanciamento, principalmente em aeroportos. Além disso, o Ministério da Saúde passou a monitorar a situação do vírus através de uma sala especial.

Até o momento, cerca de 120  casos foram confirmados e outros 30 são investigados. Pelo menos 15  países estão com casos da doença. A agência reitera que não há óbitos registrados até o momento e que, apesar do aumento, os casos ainda são poucos. As informações são do Estadão.

Brasileiro diagnosticado 

Na sexta-feira (20), a Alemanha anunciou o primeiro caso de varíola dos macacos nos país. O caso foi identificado pelo Instituto de Microbiologia da Bundeswehr em um brasileiro de 26 anos.

O paciente apresentou erupções cutâneas, um dos sintomas característicos da doença, após chegar na Alemanha. O brasileiro passou por Portugal, Espanha e estava há mais de uma semana em Munique, no sul da Alemanha.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é da mesma família da varíola convencional, erradicada no mundo todo em 1980. A dos macacos, no entanto, é considerada bem menos grave e ocorre principalmente em países da África Central e Ocidental.

Os sintomas são febre, dor de cabeça, apatia, inchaços, dor muscular e principalmente erupções na pele, que geralmente aparecem no rosto e depois vão para outras partes do corpo como mãos e as solas dos pés. Essas lesões geram coceira antes de cicatrizarem.

Normalmente, o período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias. Porém, os sintomas começam a surgir entre 10 e 14 dias após a infecção. A transmissão é feita por meio de contato direto com animais ou pessoas contaminadas, além de objetos infectados.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que o risco endêmico da doença é extremamente baixo, pois a doença é uma zoonose, ou seja, transmitida de animais para seres humanos.

Fonte: Olhar Digital

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