Polícias procuram detento que fugiu da Delegacia de Santa Helena neste domingo

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Publicada 21 de Outubro, 2013 às 10:13

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André Gonçalves dos Santos está sendo procurado pelos organismos policiais da região. Ele empreendeu fuga do Setor de carceragem da Cadeia Pública de Santa Helena, na noite deste domingo (20).

Ele se aproveitou do momento em que o investigador plantonista retirava o lixo das celas da unidade prisional e saiu correndo, pulando o muro, tomando rumo ignorado pelas ruas da cidade.

André foi preso em São José das Palmeiras no dia 19 de setembro de 2013, ao ser flagrado desmanchando uma motocicleta Honda CG Titan, nos fundos de sua residência. A moto era produto de um furto ocorrido no feriado do dia 7 de setembro deste ano.

Todas as unidades policiais da região foram comunicadas sobre o ocorrido e realizam buscas para recapturar o foragido e qualquer informação que possa levar a prisão de André, pode ser repassada anonimamente para a polícia atraves dos telefone 190 da Polícia Militar e 3268-1184 da Polícia Civil.

Superlotação

A superlotação da maioria das cadeias do Paraná, aumenta os riscos aos policiais que nelas trabalham. Na delegacia de Santa Helena há 46 presos, sendo que o local é adequado para abrigar apenas 16, tendo então quase o triplo de detentos que deveria acondicionar.

Desvio de Função

Outro fato que deve ser levado em consideração é o número reduzido de policiais civis em quase todas as delegacias do Brasil, um caso que também é realidade em Santa Helena, os policiais estão a quase todo o momento em desvio de função, o que faz com que eles permanecem em constante risco de morte e perigos reais à saúde física e psicológica. Eles deixam de trabalhar nas ruas, na investigação criminal - o que lhes é atribuído legalmente - para serem verdadeiros babás de presos, correndo riscos de perder a vida, contraírem doenças e serem feridos ou mortos a qualquer instante, como aconteceu recentemente com o nobre policial e investigador Marcos Gogola.

O serviço carcerário, que estava sendo feito pelo investigador plantonista quando André fugiu, é de inteira responsabilidade da Secretaria de Estado da Justiça (SEJU), bem como escolta de presos para audiências e para tratamentos médicos, entre outros. Casos como este é culpa da inércia da SEJU e do DEPEN (Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná), que permitem e mantém esta situação degradante nas carceragens das delegacias de polícia e enquanto isso não se resolva, os policiais tem que continuar a se expor a riscos degradantes.

Fonte: Correio do Lago

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