Justiça manda bloquear R$ 263 milhões de Beto Richa, dois deputados e mais 11

Operação apura o desvio de mais de R$ 20 milhões de obras de escolas públicas do estado.

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Publicada 23 de Outubro, 2018 às 16:39

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A Justiça decretou o bloqueio de bens do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) e dos deputados Plauto Miró (DEM) e Valdir Rossoni (PSDB) e de outros 11 investigados na Operação Quadro Negro. A decisão é de 11 de outubro e foi assinada pelo juiz Eduardo Lourenço Bana.

Veja abaixo quanto o Ministério Público do Paraná pediu para ser bloqueado de cada um:

1-Carlos Alberto Richa: R$ 27 milhões;
2-Edmundo Rodrigues da Veiga Neto: R$ 27 milhões;
3-Eduardo Lopes de Souza: R$ 16 milhões;
4-Evandro Machado: R$ 16 milhões;
5-Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani: R$ 27 milhões;
6-Marilane Aparecida Fermino da Silva: R$ 16 milhões;
7-Maurício Jandói Fanini Antonio: R$ 16 milhões;
8-Plauto Miró Guimarães Filho: R$ 27 milhões;
9-Tatiane de Souza: R$ 16 milhões;
10-Valdir Luiz Rossoni: R$ 27 milhões;
11-Valor Construtora e Serviços Ambientais ? EIRELI: R$ 16 milhões;
12-Vanessa Domingues de Oliveira: R$ 16 milhões;
13-Viviane Lopes de Souza: R$ 16 milhões.
 
A decisão da Justiça, porém, não detalha quanto, de fato, foi bloqueado de cada investigado.
Richa e os outros são investigados na Operação Quadro Negro, que apura o desvio de mais de R$ 20 milhões de obras de escolas públicas do estado.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), as fraudes foram cometidas em aditivos de obras fechados com a Construtora Valor, autorizados pela administração pública.

Para o MP, as investigações apontaram, em especial com base nas delações de Eduardo Lopes de Souza e Maurício Fanini, que os aditivos foram desnecessários e fraudulentos.

As investigações também apontaram que Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação (Seed), protagonista dos desvios de recursos, seguia ordens do ex-governador, que seria o principal beneficiário do esquema fraudulento.

Os procuradores dizem que mais de 20 mil alunos foram prejudicados com a ausência das escolas que deveriam ser concluídas.

O outro lado
 
Em nota, a assessoria de imprensa de Beto Richa disse que só irá se manifestar no processo.

O advogado Azis Simão Filho, que defende Eduardo Lopes de Souza, disse que não teve acesso aos autos e que vai se manifestar assim que isso acontecer.

Em nota, a defesa de Valdir Rossoni disse que ele não foi citado dos termos da ação e do despacho.

Disse ainda que quando isso acontecer, vai pedir a revogação porque Rossoni não cometeu nenhum ato de improbidade administrativa.

O Deputado Plauto Miró disse que já prestou os devidos esclarecimentos sobre o assunto para o Ministério Público, e somente se manifestará sobre o fato perante o Poder Judiciário, quando for oficialmente intimado para tanto.

Fonte: G1

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