Na tarde de sexta feira (15/12), um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, ajudou transportar um dos órgãos de Lucas Morisso, jovem Serranopolitano.
O transporte do fígado, foi feito entre o aeroporto de Bacacheri e o Hospital Nossa Senhora do Rocio, onde um paciente já aguardava na fila de espera. Além do fígado, também foram doados rins, coração e globo ocular.
A tristeza e a grandeza.
Ser grande é olhar o próximo mesmo no momento de dor.
É ser esta mãe, este pai e esta família que precisaram aceitar essa forte interrupção de um plano bom.
Este plano associo à vida de Lucas, jovem de 19 anos, vítima de uma colisão.
Vítima de uma transgressão. Aonde parece ter sido desfeita a ordem natural das coisas.
Mas quem sabe até os anjos invejem o sorriso desta mãe, que iluminou a face de seu filho recém nascido, e a cada dia, e quando chegou, e quando já havia crescido.
Nos deparamos diante de um esplendor de forças e sentimentos, regidos pelo dom de amar incondicionalmente através de pais bondosos que se doam pelos seus filhos.
É a continuidade da força, e a vida sendo impulsionada.
E que poder é esse?
De ser pai, ser mãe e mesmo com tamanha dor, doar tanto amor aonde existe uma fila de espera pela vida. Aonde existem inúmeras pessoas nesta luta arrebatadora pela continuidade de viver.
Não é sobre doar os órgãos de Lucas para um conhecido viver, é sobre o Lucas poder continuar vivendo no corpo de um desconhecido.
Aos pais, além de sentimentos, condolências e sinceros agradecimentos pelo majestoso ato, fica a reflexão: A chegada de um filho é, na opinião de Deus, o sinal de que a vida deve continuar.
Texto de autoria de Gabriela Ben e Janaína Ben
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