Goioerê: Advogado diz que padre alega inocência; Diocese diz que o acompanha o caso e que padre estava afastado

Acusado segue detido em uma cela separada da cadeia pública de Goioerê

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Publicada 27 de Maio, 2014 às 10:38

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O advogado Pedro Luiz Marques, que foi constituído pelo Padre Durvalino Rodrigues para defendê-lo da acusação de estupro de vulnerável, disse na tarde de segunda-feira (26), que ainda está analisando o processo. "Pelo que vi até agora, a prisão foi decretada porque o Padre Durvalino tem uma relação próxima com a família da criança apontada como vítima e poderia impedir a produção de provas e prejudicar a instrução do processo", explicou o advogado.

Conforme Pedro Marques, ele ainda não analisou os autos para saber se há alguma prova contundente contra o padre. "Na conversa que tivemos o padre garantiu que é inocente e que tem a família da criança apontada como vítima como sua família".

Durvalino Rodrigues foi preso por volta do meio-dia de domingo (25), depois de ter a prisão preventiva decretada por supostamente ter abusado sexualmente de uma menina de 10 anos, o que configura estupro de vulnerável. Ele está em uma cela separada da cadeia pública de Goioerê.

Diocese

A Diocese de Campo Mourão divulgou nota oficial assinada pelo bispo Dom Javier, dizendo que o padre já tinha sido afastado cautelarmente de suas funções. Diz, ainda, que a base para a prisão do padre continua pouco esclarecida e sob segredo de Justiça, e que a Mitra Diocesana acompanha o caso.

Confira a nota:

COMUNICADO OFICIAL - DIOCESE DE CAMPO MOURÃO

Prisão do Pe. Durvalino Rodrigues de Oliveira

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Conforme veiculado nos meios de comunicação social, no domingo (25/05) fora preso o Pe. Durvalino Rodrigues de Oliveira. Diante disso a Mitra Diocesana de Campo Mourão apresenta o seguinte parecer:

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1. O referido padre já havia sido afastado "ad cautelam" de suas funções.

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2. A situação alegada como base para a prisão continua pouco esclarecida, por isso em processo de investigação, sob segredo de justiça.

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3. O caso está no domínio da Justiça civil.

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4. A Mitra Diocesana está acompanhando o caso com atenção.

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Sem mais,

Mitra Diocesana de Campo Mourão.

Dom Francisco Javier Delvalle Paredes

Fonte: http://www.goionews.com.br

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