Pix pago? Empresas defendem a ideia; entenda

Setores incluídos na desoneração sobre a folha de pagamentos querem custear o benefício. Taxar movimentação financeira (e o Pix) é opção.

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Publicada 27 de Fevereiro, 2023 às 09:56

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Setores beneficiados pela desoneração dos impostos sobre a folha de pagamentos começaram a se mobilizar para tentar incluir na reforma tributária um imposto que banque a permanência desse benefício. A preocupação é explicada porque a desoneração está prevista para acabar em 31 de dezembro.

A solução, no entanto, não é muito popular e enfrenta resistência até no Congresso Nacional. Empresas querem um imposto sobre a movimentação financeira com alíquota de 0,11%, inclusive em cima do Pix.

Como isso impactaria o meu bolso?

Não ia pesar tanto, a menos que você faça muitas transações ou com valores muito altos. Se você fez um Pix de R$ 100, pagaria R$ 0,11. Se transferiu R$ 1000, R$ 1,10 seria recolhido diretamente na fonte.

Empresas alegam benefícios

Segundo os setores interessados, as empresas pagam menos pela contratação formal de funcionários com a desoneração sobre a folha de pagamentos. A tendência, portanto, seria de aumentar os empregos formais - ou, ao menos, de evitar demissões.

Como está a discussão?

Ainda não há nada muito certo. Mas o assunto deve ganhar força no Congresso, visto que precisamos de uma solução até o fim do ano.

A desoneração, atualmente, beneficia 17 setores. Ela permite às empresas substituírem a contribuição previdenciária de 20% sobre os salários dos colaboradores por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

Até agora, políticos envolvidos na reforma tributária dizem não considerar contribuição sobre movimentação financeira ou seja, o Pix não seria taxado. Aguardemos os próximos capítulos!

Fonte: Olhar Digital

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