O trecho da BR-277 entre Medianeira e Matelândia, no oeste do Paraná, só foi duplicado depois de um acidente entre um caminhão e uma van que transportava adolescentes para um competição em Foz do Iguaçu em 2011.
A conclusão faz parte de uma das duas denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná, na segunda-feira (28), sobre um esquema de corrupção que desviou R$ 8,4 bilhões por meio do aumento de tarifas de pedágio do Anel de Integração e de obras rodoviárias não executadas.
O MPF destacou que a obra de duplicação estava prevista no contrato com a concessionária, mas havia sido suprimida em 2003 - um ano antes do prazo inicial previsto para a conclusão -, quando foi trocada por uma redução temporária de 30% na tarifa.
"Ressalte-se que, quando ocorrido o acidente, este [trecho da rodovia] já deveria estar duplicado dentro dos 180 quilômetros de duplicação originalmente previstos entre Cascavel e Santa Terezinha do Itaipu (no PER original, a conclusão da obra era prevista para o ano de 2004)", aponta a denúncia.
O acordo para a duplicação feito em 2011, após o acidente, levou à incidência de um degrau tarifário que influenciou no aumento de 7% da tarifa do pedágio cobrado no trecho. A obra foi entregue em 2013, dez anos depois do previsto.
A denúncia cita várias outras obras que, por conta de readequações contratuais, deixaram de ser feitas na região, mas que não impediram a aplicação de degraus tarifários.
Também em 2013, o Ministério Público Estadual apontou uma série de irregularidades que alteraram os contratos originais feitos com as concessionárias que operam o Anel de Integração, entre elas a manobra que levou à retomada da obra no trecho entre Medianeira e Matelândia.
A promotoria identificou que a obra custou R$ 65 milhões e que com o pedágio mais caro a concessionária ganhou R$ 131 milhões.
A conclusão faz parte de uma das duas denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF) do Paraná, na segunda-feira (28), sobre um esquema de corrupção que desviou R$ 8,4 bilhões por meio do aumento de tarifas de pedágio do Anel de Integração e de obras rodoviárias não executadas.
O MPF destacou que a obra de duplicação estava prevista no contrato com a concessionária, mas havia sido suprimida em 2003 - um ano antes do prazo inicial previsto para a conclusão -, quando foi trocada por uma redução temporária de 30% na tarifa.
"Ressalte-se que, quando ocorrido o acidente, este [trecho da rodovia] já deveria estar duplicado dentro dos 180 quilômetros de duplicação originalmente previstos entre Cascavel e Santa Terezinha do Itaipu (no PER original, a conclusão da obra era prevista para o ano de 2004)", aponta a denúncia.
O acordo para a duplicação feito em 2011, após o acidente, levou à incidência de um degrau tarifário que influenciou no aumento de 7% da tarifa do pedágio cobrado no trecho. A obra foi entregue em 2013, dez anos depois do previsto.
A denúncia cita várias outras obras que, por conta de readequações contratuais, deixaram de ser feitas na região, mas que não impediram a aplicação de degraus tarifários.
Também em 2013, o Ministério Público Estadual apontou uma série de irregularidades que alteraram os contratos originais feitos com as concessionárias que operam o Anel de Integração, entre elas a manobra que levou à retomada da obra no trecho entre Medianeira e Matelândia.
A promotoria identificou que a obra custou R$ 65 milhões e que com o pedágio mais caro a concessionária ganhou R$ 131 milhões.
Fonte: RPCTV
** Quer participar dos nossos grupos de WhatsApp/Telegram ou falar conosco? CLIQUE AQUI.