Em nota, o Ministério da Saúde não confirma essa previsão de aumento e afirma que o prazo para divulgação do reajuste nos medicamentos encerra nesta quinta-feira. A pasta destaca que uma resolução define o possível índice máximo de aumento e que a indústria farmacêutica pode regular os preços, inclusive abaixo do percentual previsto. "O índice deste ano ainda não foi publicado, mas, conforme a legislação, levará em consideração critérios técnicos como a produtividade da indústria, a variação de custos dos insumos e a concorrência dentro do setor, além da inflação do período", diz o comunicado.
De acordo a assessoria de comunicação social da pasta, há um período para que as indústrias atualizem os preços, ou seja, não necessariamente o aumento entrará em vigor nesta sexta-feira, 1º de abril. O reajuste deve ser gradual conforme as farmácias forem renovando os estoques, de acordo com a associação.
Para a Interfarma, a produtividade da indústria foi negativa e a crise econômica tem afetado o setor farmacêutico. Outros fatores que contribuem com o aumento é a desvalorização do real frente ao dólar e os aumentos no valor da energia elétrica. "O cálculo do governo mostra com clareza que até a indústria farmacêutica, normalmente menos prejudicada por crises econômicas, está sendo atingida pelo momento difícil que o Brasil enfrenta", comunicou Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma em nota divulgada pela associação.
Fonte: ZeroHora
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