Mulher morre testando colete à prova de balas durante compra

Ela pediu que o fornecedor do produto o testasse atirando contra seu peito com uma arma de calibre 22

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Publicada 17 de Julho, 2015 às 16:31

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Um caso inusitado movimentou a pequena Butiá, na região Carbonífera do Rio Grande do Sul, na tarde desta quinta-feira (16). Uma mulher que ainda não teve a identidade revelada foi vítima do excesso de zelo: ela foi morta ao pedir para que um colete à prova de balas fosse testado no próprio corpo. 

 De acordo com o relato da mãe do suspeito de efetuar o disparo, a mulher teria ido à casa da família na vila Charrua em busca do artefato. A vítima, que seria proprietária de um ponto de venda de drogas, buscava o colete para garantir sua segurança quando à frente do negócio ilícito.

Desconfiada sobre a eficácia do objeto, ela pediu que o fornecedor do produto o testasse atirando contra seu peito com uma arma de calibre 22. O colete falhou e a mulher foi encaminhada às pressas para atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O delegado Pedro Urdangarin, que assumiu o caso, resumiu a ocorrência: "é coisa de filme, não pode ser verdade". O autor do disparo está foragido.

Venda de coletes balísticos é controlada no Brasil

No Brasil, coletes à prova de balas só podem ser vendidos para autoridades, agentes policiais e cidadãos que tiverem mais de 21 anos e autorização prévia.

Para ter a licença, é necessário ir até a Secretaria de Segurança Pública do Estado e apresentar atestado de antecedentes criminais, além de comprovar vínculo empregatício.

A partir de então, a Polícia Civil encaminha o registro ao Exército. Somente após a expedição da autorização - que leva de 20 a 30 dias - o comprador pode retirar o produto. 

Fonte: Terra

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