Saiu o ranking das 100 melhores cidades pra se viver no Brasil, levantamento medido pelo Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
O IFDM usa como base emprego e renda, saúde e educação para definir quais são as cidades mais desenvolvidas, entre os 5,471 municípios do país - onde vivem 99,5% da população brasileira.
Medianeira ficou em 61º lugar, e outras duas cidades do oeste conquistaram colocações na lista, sendo elas Toledo (7º) e Marechal Candido do Rondon (88º)
São Paulo é o estado que tem mais cidades no ranking, divulgado na semana passada - baseado em dados de 2016 do governo federal. Das 100 destacadas, 58 ficam em SP, ou seja, mais da metade.
Louveira, a melhor
A cidade número 1 do ranking, pelo segundo ano consecutivo, é Louveira, localizada a cerca de 70 quilômetros da capital de São Paulo.
O município tem pouco mais de 40 mil habitantes e foi o único a registrar índice acima de 0,9.
Apenas 431 municípios conseguiram nota acima 0,8 - a maior parte deles está concentrada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
A média do IFDM Brasil ficou em 0,6678 (sendo que, quanto mais perto de 1, melhor o grau de desenvolvimento).
Segundo lugar
Em segundo e terceiro lugares do ranking, respectivamente, aparecem as paulistas Olímpia e Estrela do Norte.
O último colocado no ranking foi o município de Ipixuna, no Amazonas, que teve nota de 0,3214.
O que pensou na péssima avaliação, segundo a Firjan, foram os indicadores de saúde, devido à falta de atendimento básico de qualidade na cidade.
As 100 mais:
1º - Louveira (SP)
2º - Olímpia (SP)
3º - Estrela do Norte (SP)
4º - Vale Real (RS)
5º - Apucarana (PR)
6º - Lajeado (RS)
7º - Toledo (PR)
8º - Concórdia (SC)
9º - Itatiba (SP)
10º - Itupeva (SP)
11º - São Caetano do Sul (SP)
12º - Jundiaí (SP)
13º - Jaguariúna (SP)
14º - São José do Rio Preto (SP)
15º - Paraguaçu Paulista (SP)
16º - Mendonça (SP)
17º - Paulínia (SP)
18º - Paranavaí (PR)
19º - Pato Branco (PR)
20º - Vinhedo (SP)
21º - Clementina (SP)
22º - Santos (SP)
23º - Mococa (SP)
24º - Amparo (SP)
25º - Chapecó (SC)
26º - Barretos (SP)
27º - São Carlos (SP)
28º - Planalto (SP)
29º - Maringá (PR)
30º - Rio do Sul (SC)
31º - Ilhabela (SP)
32º - Andradina (SP)
34º - Porto Feliz (SP)
33º - Indaiatuba (SP)
35º - Nova Odessa (SP)
36º - Campo Bom (RS)
37º - Marília (SP)
38º - Matão (SP)
39º - Cajamar (SP)
40º - Joaçaba (SC)
41º - Franca (SP)
42º - Borá (SP)
43º - Holambra (SP)
44º - Fernandópolis (SP)
45º - Mato Leitão (RS)
46º - Patos de Minas (MG)
47º - Florianópolis (SC)
48º - Iracemápolis (SP)
49º - Balneário Camboriú (SC)
50º - Mirassol (SP)
51º - Jandaia do Sul (PR)
52º - Itapira (SP)
53º - Meridiano (SP)
54º - Muçum (RS)
55º - Campo Mourão (PR)
56º - Atibaia (SP)
57º - Serafina Corrêa (RS)
58º - Bento Gonçalves (RS)
59º - Carlos Barbosa (RS)
60º - Gramado (RS)
61º - Medianeira (PR)
62º - Potirendaba (SP)
63º - Paraíso (SP)
64º - Presidente Prudente (SP)
65º - Picada Café (RS)
66º - Santo André (SP)
67º - Barueri (SP)
68º - Guaporé (RS)
69º - Santa Rosa (RS)
70º - Pratânia (SP)
71º - Bebedouro (SP)
72º - Chapadão do Céu (GO)
73º - Itumbiara (GO)
74º - Curitiba (PR)
75º - Jarinu (SP)
76º - Araraquara (SP)
77º - Pedreira (SP)
78º - Santa Cruz do Sul (RS)
79º - Catanduva (SP)
80º - Campinas (SP)
81º - Bragança Paulista (SP)
82º - Penápolis (SP)
83º - Taguaí (SP)
84º - Francisco Beltrão (PR)
85º - Londrina (PR)
86º - São Lourenço do Oeste (SC)
87º - Veranópolis (RS)
88º - Marechal Cândido Rondon (PR)
89º - Ceres (GO)
90º - Votuporanga (SP)
91º - Lençóis Paulista (SP)
92º - Valinhos (SP)
93º - Gabriel Monteiro (SP)
94º - Eusébio (CE)
95º - Ijuí (RS)
96º - Jaci (SP)
97º - Farroupilha (RS)
98º - Frederico Westphalen (RS)
99º - São João da Boa Vista (SP)
100º - Ivoti (RS)
Análise
Segundo análise da Firjan, a crise econômica que o país enfrentou nos últimos anos fez com que o nível socioeconômico das cidades brasileiras retrocedesse em três anos.
De acordo com o estudo, na comparação com 2015, as áreas de educação e saúde tiveram o menor avanço da última década e não compensaram as perdas do mercado de trabalho nos últimos anos.
A análise mostra que o país está bem longe das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), monitoradas pelo IFDM.
A meta, por exemplo, de universalizar a educação na pré-escola para crianças de 4 e 5 anos poderá ser atingida somente em 2035, caso o crescimento observado de 2014 a 2016 se mantenha.
Na análise de Emprego e Renda, o IFDM aponta que, entre 2015 e 2016, foram fechados quase 3 milhões de postos de trabalho formais no país.
Em 2016, apenas 2.254 cidades geraram empregos, ou seja, quase 60% fecharam postos de trabalho, incluindo capitais e grandes centros econômicos.
Guia Medianeira com informações paranamais.com.br
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