Através de uma nota publicada, nesta terça-feira (10), o Bispo de Foz do Iguaçu, Dom Dirceu Vegini, comunicou que os três padres que estavam afastados de suas funções desde novembro de 2013, poderão voltar a exercer "o ministério sacerdotal". Na mesma nota, são divulgados para onde os religiosos serão designados.
"O Pe. Agostinho Gatelli vai auxiliar o Pe. Cláudio Güntzel na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, município deMissal; o Pe. Paulo C. de Souza vai retomar a sua experiência na Diocese de Guarapuava; o Pe. Sérgio Bertotti vai auxiliar o Pe. Fabio Welter na Paróquia Santo Antônio, município de Santa Helena", informa a nota.
Os três foram acusados de violar e-mails da Cúria Diocesana de Foz do Iguaçu. E por um decreto foram afastados, no dia 31 de outubro de 2013.
Após receber a decisão, Padre Sérgio disse que até hoje não sabe o motivo do afastamento e que vai tomar medidas canônicas para descobrir. Ele assume o novo posto oficialmente na sexta-feira (13).
O Padre Agostinho disse que todos esperavam por isso e que "nada mais justo do que revogar o decreto". E o Padre Paulo, não quis comentar o assunto.
Denúncias
O afastamento se baseou em denúncias feitas pelo Bispo de Foz do Iguaçu e por fiéis que apontaram sete padres, dizendo que esses tiveram acesso a mensagens eletrônicas confidenciais.
Um documento vindo de Roma e endereçado ao bispo dizia na época que "esta congregação foi informada sobre o furto da senha de seu computador e divulgação de correspondência reservada. Alguns dos suspeitos provavelmente também estariam envolvidos em outros delitos. (...) rogo-lhe decretar investigações prévias".
Quando o afastamento completou um ano, o porta-voz da Cúria Diocesana em Foz, Padre Antônio Viana, afirmou não existir um processo canônico. "Houve uma investigação, um tribunal eclesiástico fez a investigação e isso foi enviado à congregação". Ainda segundo o porta-voz, Dom Dirceu não tomou a decisão, de afastar os padres, sozinho. "Se chegou até esse ponto, com certeza teve um caminho longo para que a situação fosse diferente."
Fonte: G1
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