Mesmo após 1º negativo de ebola, 68 pessoas seguem sendo monitoradas

Resultado do exame de contraprova deve sair até segunda-feira (13). Guineano Souleymane Bah apresentou sintomas de ebola em Cascavel.

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Publicada 11 de Outubro, 2014 às 17:45

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Mesmo após o primeiro exame ter registrado resultado negativo para a infecção do vírus ebola em Souleymane Bah, de 47 anos, as pessoas que tiveram contato com ele seguem sendo monitoradas pelo menos até segunda-feira (13). Nesta data, será conhecido o resultado do exame de contraprova ? que pode descartar definitivamente o diagnóstico de ebola no paciente que veio de Guiné.

Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, são 68 pessoas sendo monitoradas pelo convívio com o guineano que teve a suspeita da doença. Três deles são médicos e enfermeiros que o atenderam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA II) em Cascavel, no oeste do Paraná, quando Bah deu entrada com sintomas que poderiam ser relacionados ao ebola. Estes estão em suas respectivas casas, tendo o estado de saúde monitorado.

Já as demais são outras pessoas que estiveram na UPA II quando Bah foi atendido, e também hóspedes do abrigo onde ele esteve abrigado. Estes estão monitorando a temperatura corporal duas vezes por dia, e devem informar as autoridades caso percebam qualquer alteração.

De acordo com o Ministério da Saúde, o estado de saúde de Souleymane Bah é bom e ele não apresenta febre. Ainda de acordo com o ministério, ele está em "isolamento total" no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ). A Guiné, país de origem do paciente, é um dos três países africanos onde ocorre transmissão intensa de ebola no momento, ao lado de Libéria e Serra Leoa. A epidemia já matou 4.033 pessoas, de acordo com balanço divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na sexta-feira (10).

Souleymane Bah sairá do isolamento se o segundo exame também excluir a possibilidade de contaminação pelo vírus. Uma nova amostra de sangue será colhida no domingo, e também será enviada para o Instituto Evandro Chagas, no Pará. "Ele confirma que na Guiné não teve contato com casos nem com óbitos e que, quando desceu no aeroporto, ele foi entrevistado pelas autoridades sanitárias e não tinha nenhuma queixa", explicou na sexta-feira o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse que ninguém mais no Brasil precisou ficar em isolamento por causa da suspeita de ebola. "Nem mesmo os três profissionais que tiveram contato com ele, porque não tiveram contato com secreções", disse.

Fonte: G1

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