Delegado-geral admite que Caso Tayná pode jamais ser solucionado

"Eu estou bem por dentro do que está sendo feito na tentativa de elucidar o caso, mas não posso prometer que o crime seja resolvido"

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Publicada 28 de Março, 2014 às 09:58

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O delegado-geral da Polícia Civil, Riad Braga Farhat, afirmou que não descarta a possibilidade de o caso da menina Tayná jamais ser resolvido. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Banda B de Curitiba.

Um dos fatores que apontam para essa conclusão é, segundo ele, a complexidade do caso. "A polícia não parou até agora e continua fazendo diligências. Eu estou bem por dentro do que está sendo feito na tentativa de elucidar o caso, mas não posso prometer que o crime seja resolvido", disse Farhat.

Na última quarta-feira, o delegado Cristiano Quintas pediu a prorrogação por mais 30 dias do prazo para a conclusão do inquérito que investiga o assassinato. Essa já é a sexta vez que a polícia realiza a solicitação. "Nós vamos fazer o que for possível, mas podemos não conseguir, e precisamos admitir isso. Muitas organizações contra o crime internacionais, como as de Nova York, Paris, Tóquio, também possuem casos não resolvidos. E eles têm uma tecnologia mais avançada e mais recursos que nós", declarou o delegado-geral.

Relembre

Tayná desapareceu no dia 25 de junho de 2013 e foi encontrada morta três dias depois, em um terreno baldio de Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Quatro funcionários de um parque de diversões da região foram apontados como suspeitos do crime. Segundo as investigações da época, eles teriam confessado ter estuprado e matado Tayná.

Alguns dias depois, a perícia concluiu que o sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos quatro acusados. Foi denunciada então a prática de tortura contra os suspeitos, que teria sido cometida pelos policiais da delegacia. Todos foram presos e os quatro suspeitos estão no programa de proteção a testemunha.

DRFV fechada

Na mesma entrevista, o delegado-geral falou ainda sobre o caso da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) da capital. A especializada não está realizando Boletins de Ocorrência desde quarta-feira entre as 20 horas e as 8 horas. "A medida foi tomada para proteger a população, já que a DFRV está superlotada. Nós queremos também, a partir da decisão, evitar fugas dos detentos. Nós pedimos para que a população entenda, porque é o melhor para todos", concluiu Farhat.

Fonte Rádio Banda B

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