Ecocataratas pretende aumentar pedágio na BR-277

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Publicada 07 de Novembro, 2013 às 13:54

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O diretor presidente da Ecocataratas, concessionária que administra a BR-277, Evandro Couto Viana, disse, nesta terça-feira (5), que o trecho de 14 km duplicado entre Medianeira e Matelândia, vai sofrer reajuste no valor do pedágio nos próximos dois anos.

Evandro Couto Viana foi convidado pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o pedágio no Paraná, nesta terça. Na ocasião, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio, deputado Nelson Luersen (PDT), questionou o posicionamento do governo estadual diante das ações judiciais envolvendo a concessão das rodovias do estado. Para ele, a administração pública tem sido omissa. A Comissão está em andamento na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e tem como objetivo analisar os contratos vigentes no estado.

O deputado também menciona a Ata 17, criada por uma comissão instalada ainda em 2004 para analisar um acordo estabelecido pelo então governador Roberto Requião e a concessionária Ecocataratas. Esse acordo previa a redução de 30% no valor da tarifa de pedágio, extinguia as verbas de aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e todas as obras de duplicação, até o fim do contrato. Havia ainda um adicional pela obra de duplicação na praça de São Miguel do Iguaçu que já havia sido realizada.

Viana afirmou que a Ecocataratas registrou lucro de R$ 1,5 bilhão nos últimos 14 anos, . Para o mesmo período, ainda segundo o empresário, as despesas somaram R$ 1,3 bilhão. De acordo com ele, todas as obras previstas para a rodovia em contrato foram realizadas. As que não saíram do papel, destacou o empresário, tiveram o aval da Justiça para que não fossem concretizadas.

Um dessas obras foi a duplicação entre Medianeira e Matelândia. A obra custou aproximadamente R$ 49,3 milhões. O valor, de acordo com Viana, será repassado aos motoristas que trafegam pelo local. Luersen, por sua vez, rebateu a informação. Disse que não há clima para reajuste nos valores cobrados pelo pedágio.

Fonte: G1

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