Meninas de Medianeira se agridem na saída da aula e cena lamentável vai parar na internet

Conforme a diretora da instituição de ensino trabalho de orientação é constante, e felizmente, situações como esta são raras

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Publicada 05 de Novembro, 2013 às 15:55

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Briga, desentendimento, raiva, simples agressão? O que leva duas jovens a entrarem em vias de fato e protagonizarem uma cena triste e lamentável? A resposta ainda é uma incógnita, mas as imagens postadas na internet chamam a atenção ao mostrar duas jovens se estapeando em frente a um colégio em Medianeira. São chutes, socos, e muitos puxões de cabelo. Nas imagens é possível perceber que duas pessoas tentam separar as garotas, mas ainda assim, elas seguem com a sessão de tapas. O caso foi registrado na manhã de ontem nas proximidades do Colégio Estadual do Bairro Belo Horizonte e de acordo com a direção da instituição de ensino, ocorreu fora do colégio. "Foi uma situação fora dos muros da escola, onde teoricamente nós não temos responsabilidade, mas ainda assim, dois funcionários da instituição intervieram para tentar separar a briga", relata a diretora Sirlei Marcolla.

Ela explicou ainda, que situações como esta, felizmente são raras, e não são exclusividade do Colégio Belo Horizonte. "É bem raro acontecer essa falta de delicadeza entre as alunas".

Conforme a diretora constantemente, em reuniões de pais, assembleias e palestras os alunos e os pais são orientados e alertados quanto a evitar esse tipo de problema. "Quando acontece algum problema entre os alunos, nós chamamos os pais e juntos procuramos aqui uma solução. Todas as partes envolvidas são ouvidas e buscamos resolver", diz. "Nossa orientação é sempre para evitar as brigas, porque o mundo já está tão violento sem a nossa contribuição. O que sempre ensinamos é que é mais covarde quem briga do que quem busca resolver o desentendimento civilizadamente".

Grande parte dos problemas, conforme Sirlei vem de fora, vem de casa, e outro fator importante, da internet, sobretudo do Facebook, que são responsáveis quase que diretos por situações como esta. "Muitos pais deixam os filhos terem livre acesso ao Facebook e muitas das confusões estão relacionadas a ofensas na rede social. Os adolescentes ainda não tem maturidade emocional para lidar bem com esta questão, então é interessante que os pais acompanhem o que os filhos fazem, porque na escola nós estamos, dentro do possível acompanhando a atitude dos alunos", comenta. "Toda e qualquer diferença de comportamento, agressividade, os professores estão atentos, e os pais devem ficar também".

Redação: Guia Medianeira

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