Trincheiras são o próximo passo para obra de duplicação da BR-277 em Medianeira

A ideia é implantar duas trincheiras no perímetro urbano de Medianeira, uma atendendo a necessidade da Frimesa e outra no Bairro Ipê

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Publicada 20 de Junho, 2013 às 16:43

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O sonho era antigo, datava de aproximadamente 20 anos. A luta foi árdua, até que a duplicação da BR-277 no trecho entre Medianeira e Matelândia saiu do papel e agora é uma realização quase total. Quase, porque está ainda em fase de finalização. Os benefícios para o município, sobretudo, para quem mora aqui na região são incontáveis. A redução na quantidade de acidentes e mortes, e mesmo a visibilidade da cidade são apenas alguns fatores. Mas, com a proximidade do término das obras da duplicação, uma questão vem forte a tona, o pedestre. Se para os veículos a pista nova é a solução, para quem anda a pé e precisa atravessar a rodovia a dúvida é: em qual local devo atravessar?

O questionamento surgiu porque mesmo com o adiantado da obra da duplicação, que deve ser finalizada a entregue definitivamente até o fim deste mês, não há até o momento obras de implantação de travessias seguras para a população. De acordo com a vereadora Lucy Regina Andreola Fernandes, uma comissão formada por representantes dos poderes Executivo e Legislativo, das cooperativas da cidade, da Acime, da Adea (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Medianeira) e da UTFPR foi nomeada pelo prefeito Ricardo Endrigo para acompanhar o andamento do caso. A vereadora destacou que devido ao adiantado do tempo, a partir de agora a questão trincheiras deve e está sendo tratada com prioridade. "As trincheiras não foram incluídas no projeto de duplicação para não atrasar o início das obras, mas deveria ter sido feito durante o andamento da construção das pistas, pelo menos os projetos e a implantação ter sido iniciada", disse. 

A ideia é implantar duas trincheiras no perímetro urbano de Medianeira, uma atendendo a necessidade da Frimesa e outra no Bairro Ipê, uma vez que desta forma, duas regiões serão atendidas. Lucy destacou que se trata de trincheiras mesmo e não de passarelas. "As trincheiras são mais adequadas, e possibilitam a passagem de pedestres, ciclistas e motociclistas".

Na próxima quarta-feira a Comissão de Acompanhamento das Obras se reúne mais uma vez com representantes da Ecocataratas, em um encontro que segundo Lucy, servirá para "passar a limpo o projeto". "Temos empresários e deputados (Ademir Bier e Dilceu Sperafico) mobilizados e tentando um acordo com o governo do Estado, uma vez que esta obra deverá ser liberada e paga com verba estadual", comentou. "Estamos todos trabalhando e acreditamos em um resultado positivo, mas ainda temos muito trabalho pela frente".

Projeto

O projeto para a implantação das trincheiras está sob análise do DER (Departamento Estadual de Estradas de Rodagens), que é o órgão competente tecnicamente para liberar as obras. O objetivo da Comissão é tentar agilizar este processo, mas ainda assim, em menos de 90 dias é difícil que a liberação e início das obras ocorram, apesar de não ser impossível.

Diante de tudo isso, a reunião de quarta-feira deverá servir também para discutir medidas provisórias para a travessia dos pedestres enquanto as trincheiras não são implantadas. "Uma solução será encontrada com certeza. Nós da comissão estamos engajados e mais do que isso, cobrando uma alternativa até que tudo se resolva".

Redação: Guia Medianeira

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