Matelândia: Após professora ser agredida alunos fazem manifestação pedindo mais respeito

Mãe de aluno teria agredido a professora após a suspensão do filho.

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Publicada 22 de Maio, 2013 às 17:31

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Na manhã desta quarta-feira (22), os alunos do Colégio Estadual Euclides da Cunha realizaram uma passeata com faixas e cartazes pelas ruas da cidade de Matelândia pedindo por mais respeito aos professores. A manifestação foi pacífica e o trânsito foi controlado pela Polícia Militar de Matelândia.

A passeata ocorreu um dia depois que uma mãe de aluno agrediu uma professora nas dependências do Colégio.

ENTENDA O CASO

Segundo consta, na manhã desta terça-feira (21), a mãe de um aluno da 8ª Série agrediu fisicamente uma das professoras do filho. A mãe alega que o filho teria sido agredido pela professora em sala de aula, fato contestado pelos outros alunos da mesma turma, que chegaram assinar uma ATA afirmando não ter havido agressão ao aluno.

A professora disse que havia chamado a atenção do aluno em sua aula e o mesmo, irritado teria se dirigido à ela com palavras de baixo calão. A atitude da professora foi a de comunicar a direção que tomou a providência de suspender o aluno.

Momentos seguintes ao fato, a mãe do aluno teria entrado no colégio e agredido a professora no rosto. Outra professora que tentou separar a mãe do aluno também foi agredida.

Consta em ATA que o aluno teria chegado 35 minutos atrasado (a aula tem 50 minutos), tumultuando a aula e reivindidando a alteração do livro de chamadas, no qual já havia recebido falta. A partir daí começou a atirar bolinhas de papel nos colegas e foi advertido pela professora, que pediu que ele jogasse o papel no lixo, quando ele desferiu palavrões à professora, que chegou a parar em frente o aluno e erguer a mão, mas não desferiu nenhum golpe, voltando e sentando-se em seu lugar quando o aluno falou em voz alta: "Se você tivesse me dado um tapa iria levar um soco que nunca mais iria sair do chão". Toda a turma e um professor presenciaram o fato e assinaram o livro para comprovar a veracidade dos fatos.

Na Delegacia de Polícia Civil foi feito um termo circunstanciado e encaminhado ao Ministério Público para que a Promotoria da Comarca de Matelândia tome providências quanto ao caso.

"É inadmissível que um profissional da Educação que passa tantas horas em sala de aula tentando trazer aprendizado aos adolescentes e ganham tão pouco para isto, tenha um tratamento desses", comentou o Vice Prefeito de Matelândia Ênio de Oliveira, que também é professor.

Segundo o professor Amauri de Lima, fatos como este são vistos com espanto em noticiários. "Nunca imaginamos que aconteceria em nosso município", comentou.

Fontematelandia.net

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