Cloroquina passa a fazer parte do tratamento da Covid-19 no Paraná

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Publicada 18 de Maio, 2020 às 13:58

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Após novo protocolo do Ministério da Saúde sobre o uso do medicamento cloroquina para o tratamento e pacientes contaminados com o coronavírus, os hospitais do Paraná referenciados para receber pacientes com Covid-19 receberam lotes do medicamento e foram instruídos a utilizá-los não só em pacientes graves, como indicam os primeiros testes realizados com a droga, mas também em casos sem necessidade de internamento em UTI e no estágio inicial da doença.

Ainda em testes, a droga tem apresentado resultados considerados promissores pela comunidade médica no tratamento da doença. Mas não há, até agora, nenhuma conclusão científica sobre sua indicação, resultados no longo prazo e, principalmente, efeitos colaterais, associação com outros medicamentos e contraindicações.

Diretor do Hospital do Rocio, em Campo Largo, o médico Eduardo Wendler revelou que o hospital está utilizando o medicamento cloroquina em todos os pacientes com diagnóstico confirmado, conforme a nova orientação do Ministério da Saúde. "Nos pacientes de enfermaria, fazemos um ataque com 400 mg a cada 12 horas no primeiro dia e, depois, 400 mg por dia, por sete dias. Nos pacientes de UTI, ministramos 400 mg a cada 12 horas por 7 dias a 10 dias. É a arma que  nós temos, é com ela que temos que lutar", disse.

Ele contou que o hospital já teve 19 pacientes confirmados com a doença, dos quais 11 já tiveram alta. "Estamos com oito pacientes confirmados no momento, dos quais, seis em UTI. Hoje é um dia importante pois tivemos nossa primeira alta de UTI, um paciente que ficou entubado e que, agora, está na enfermaria", disse.

Antes mesmo de o Estado passar a distribuir o remédio, alguns municípios já iniciaram o tratamento experimental. A Secretaria de Saúde de Cascavel orienta desde segunda-feira a prescrição de Hidroxicloroquina/Cloroquina para os pacientes confirmados como o novo coronavírus (Covid-19). A nota acompanha as orientações repassadas pelo Ministério da Saúde, além de publicação recentes com dados preliminares sobre o uso do medicamento.

Fonte: Gazeta do Povo

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