Volta às aulas gera movimento em papelarias

Veja as principais mudanças no mercado, os itens que subiram de preço e dicas na hora de adquirir os itens da lista de materiais escolares.

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Publicada 05 de Fevereiro, 2018 às 16:19

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O início do ano letivo está quase chegando, e claro, quando se falar nisso a primeira coisa que se pensa é em material escolar. Marcas, cores, capas, personagens, isso e muito mais fazem parte do universo mágico das papelarias.

Mas fomos em buscas de outros dados importantes que movimentam esse segmento, principalmente nessa época do ano. O aumento nas vendas de materiais escolares durante janeiro e fevereiro representa 50% a mais do que nos outros meses do ano.

A variação média de preços dos itens do material e do transporte escolar ficou abaixo da inflação. O levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), de fevereiro de 2017 a janeiro deste ano, apontou aumento médio de 1,60% em relação ao ano passado ? abaixo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), calculado pelo FGV IBRE, que foi de 3,05% no mesmo período.

A empresária Maria Szpak, da Papelaria Executiva pontua que os itens mais procurados são cadernos, canetas, lápis, borracha: "Num geral, o que as listas escolares pedem são os itens mais procurados".

Para Maria, há um diferencial na hora de trazer o cliente para a loja: "Um bom atendimento, um ambiente agradável, uma linha de produtos com qualidade. Estamos no mercado há 18 anos, isso também é um ponto positivo na hora da escolha do cliente.

A empresária ainda dá uma dica para a hora da escolha do material escolar: "Trabalhamos com segmentos com preços diferenciados, para variar conforme o bolso do cliente. Mas até mesmo os produtos com preço mais baixo nós buscamos adquirir com maior qualidade. Importante lembrar que é válido comprar produtos que durem todo o ano letivo, e muitas vezes o barato sai caro. Por isso disponibilizar produtos de qualidade e com preço acessível faz toda a diferença".

A compra do material escolar é um momento importante, é de incentivo aos estudantes, principalmente por partes dos pais: "Os materiais escolares não devem ser vistos apenas como gastos, mas sim como investimentos. Um aluno que fica feliz com seus materiais, automaticamente se sente mais disposto a estudar. Você estará investindo no futuro do seu filho".

Gilmar Nascimento, proprietário da Papelaria Alternativa, pontuou que as vendas dessa época do ano representam cerca de 40% da venda anua: "Os itens mais procurados aqui são os cadernos de capa dura, para segundo grau e faculdade, e os cadernos pequenos".

O empresário também sentiu a diferença de preço em alguns itens: "Tivemos diminuição de preço em alguns itens, como por exemplo as mochilas. Em compensação, o item que mais aumentou o valor foi o papel que no nosso país é um monopólio, onde duas empresas representam cerca de 78% da produção nacional, e isso fez com que subisse em cerca de 15% o valor do papel".

Ele também apontou um diferencial do mercado de papelarias em Medianeira: "As pessoas gostam de um bom preço, mas aqui elas prezam bastante por qualidade. Comprar um material de qualidade garante o uso durante o ano todo. Deixar bens para um filho tem dois lados, ele pode perder ou não. Estudar e gerar conhecimento é um bem que não muda. O nosso mundo requer cada vez mais conhecimento, e o material escolar é um grande incentivo".

Para concluir, é importante destacar que os produtos que fazem parte dos materiais escolares chegam a ter mais da metade do valor representados em impostos. No topo da lista de maiores impostos estão as canetas, mais de 50%, e as réguas que chegam a mais de 60% de tributos.

Redação Revista Guia

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