Falta de certificado internacional de vacina da febre amarela barra brasileira no Paraguai

Comprovante de imunização passou a ser cobrado a partir desta quinta-feira (1º) de quem está seguindo ou esteve na Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

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Publicada 1º de Fevereiro, 2018 às 15:25

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A estudante de engenharia de produção Rebeca Caetano foi impedida de seguir viagem para o Paraguai por não apresentar o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.

O documento passou a ser exigido pelo governo paraguaio a partir desta quinta-feira (1º) de pessoas que estejam seguindo ou estiveram nos estados brasileiros de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, consideradas áreas de risco para contaminação pela doença.

"Vim de Limeira (SP) e pretendia ir para Encarnación. Sabia da exigência. A minha carteirinha de vacinação de lá não tem o meu nome. Pensei que fossem aceitar. Mas, eles não aceitaram, apesar de eu ter tomado a vacina. Estão exigindo o certificado internacional. Agora não sei o que vou fazer", contou.

Ela foi barrada no posto de migração da aduana da Ponte da Amizade em Ciudad del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Fiscalização precária
 
Conforme a resolução 33/2018 do Ministério de Saúde Pública e Bem Estar Social, nem todos precisam apresentar o certificado internacional de vacinação, apenas aqueles que seguem viagem para além da faixa de fronteira paraguaia e para áreas de risco no Brasil.

Nas aduanas de fronteira, o procedimento migratório é voluntário. O viajante é quem deve se apresentar para o registro de entrada e saída do país, situação que, segundo as próprias autoridades sanitárias, dificulta a fiscalização.

Pela Ponte da Amizade, por exemplo, passam diariamente 80 mil pessoas, a maioria para fazer compras em Ciudad del Este.

Segundo o Ministério da Saúde paraguaio, a fiscalização será estendida a rodoviárias e aeroportos. Companhias aéreas e de ônibus devem orientar os passageiros sobre a exigência e inclusive podem impedir o embarque caso o documento não seja apresentado.

Em Foz do Iguaçu, no entanto, as duas empresas que fazem a linha São Paulo-Assunção estão apenas orientando os passageiros.

Em Ciudad del Este, das quatro empresas com linhas internacionais para o Brasil, somente uma está exigindo o certificado internacional de vacinação.

Fonte: G1

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