Dando continuidade a Greve dos Professores da Rede Estadual, iniciada na última quarta-feira(15), na manhã desta sexta-feira (17), representantes da paralisação realizaram um ato público em frente a Previdência Social (INSS) do município.
Este ato está sendo realizado em todo o Paraná, e fazer parte da greve geral que tem como pauta:
Nacional
- Contra a reforma da previdência
- Contra a reforma do ensino médio
- Contra a reforma trabalhista
Estadual
- Contra a punição a professores doentes
- Por uma nova resolução de distribuição de aula que cumpra a lei da Hora Atividade
-Também reivindicamos o reajuste da inflação (data-base), mais funcionários(as) nas escolas e manutenção dos direitos da categoria.
Cleo Telch, professora representante do ato, falou um pouco mais sobre os objetivos gerais da manifestação: "Estamos aqui para mostras a nossa indignação com essas reformas da presidência, que é na verdade um crime que irá colocar uma grande quantidade de famílias em extrema miséria. A pauta estadual reivindica as horas atividades que foram retiradas e colocou muitos professores na rua. Ao contrário do que diz a propaganda na televisão, não aumenta o tempo que ficamos com os alunos, aumenta a quantidade de alunos que as turmas terão. Também há a punição aos professores que tiveram atestado médico nos últimos cinco anos, que faz com que esses fiquem desclassificados para pegarem aulas. E as causas dos atestados são de todas as condições. Se fosse pra punir faltas que punissem as injustificáveis".
Amanhã uma assembléia irá avaliar os três dias de greve e para programar as próximas manifestações.
Aos paise alunos, a professora exemplifica o protesto: "Precisamos deixar claro que estamos em uma luta que é coletiva, que é dos trabalhadores, não apenas da classe dos professores. Essa reforma da previdência e a reforma trabalhista é uma luta que deve ser de todos. Entendemos que a iniciativa privada tem dificuldades de aderirem uma greve. Então, pedimos que nos apoiem e não caiam nas mentiras das propagandas da grande mídia, que dizem que estamos nessa greve em função de salários. Nossa pauta principal são as agressões que os trabalhadores desse país e desse estado estão sofrendo".
Redação Guia Medianeira.
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