Quando as marcas da violência viram saudades

O dia amanheceu triste, mas a luta continua, contra a violência, e contra qualquer coisa que possa tirar os sonhos de alguém

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Publicada 04 de Agosto, 2015 às 10:47

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Não importa o dia da semana, o despertador toca, você levanta, vai até o banheiro joga aquela água gelada na cara, acorda e pensa: mais um dia. Faz tudo que é preciso fazer, coloca o uniforme, toma café, na verdade cada um tem um ritual ao despertar. 

Se encaminha ao seu trabalho e mais um dia começa, você pode ser padeiro, pedreiro, jornalista, caminhoneiro, empresário, vendedor, malabarista, polícia ou frentista. Trabalhar dignifica o ser humano e através dele conquistamos sonhos. 

Entre esses dias corridos dos nosso cotidiano, as coisas acontecem, a terra estremece, e quando você menos percebe passa por situações que nunca imaginou que aconteceriam. 

Hoje, faz um ano que Diego Gugel Araujo e Jorge Fonseca, se depararam com essas fatalidades que a vida nos dá. 

Há um ano, os dois policiais militares, saíram de suas casas e deixaram apenas uma coisa, a saudades e uma história linda de trabalho, honestidade e amor em servir a população, servir ao próximo. 

Há um ano, Diego e Jorge deixaram suas famílias, seus sonhos foram interrompidos, e a água gelada não despertou mais suas faces. Hoje é um dia de relembrar momentos, de acalmar o coração e pensar que os dois se encontram em um lugar melhor. 

Hoje é dia de pararmos pra refletir e pensar em quais maneiras funcionariam para que esse mal que assombra a sociedade, não faça mais vítimas como os dois policias, a violência. 

Hoje é dia de valorizarmos o nosso viver, e agradecer por cada ensinamento que essas fatalidades nos trazem, além de servirem, proteger e nos salvar da violência, Diego e Jorge, deixaram um legado de luta, de sobrevivência, de amor. 

O dia amanheceu triste, mas a luta continua, contra a violência, e contra qualquer coisa que possa tirar os sonhos de alguém. 

Combata a violência e não deixe que ela leve os sonhos de alguém. 

Diego e Jorge, onde quer que vocês estejam, estejam em paz. 

Redação: Guia Medianeira

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