Laticínio em Itaipulândia: mais um 'não' para a Diplomata

Em decisão publicada ontem (15), a vara da Fazenda Pública de São Miguel do Iguaçu manteve a reintegração de posse da estrutura em Itaipulândia onde funcionava um dos laticínios da Diplomata.

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O local construído pela prefeitura de Itaipulância estava concedido à Diplomata desde 2006. Segundo o município, no entanto, a empresa não estava cumprindo com os requisitos da concessão, especialmente com relação à geração de empregos. A reintegração foi cumprida em março deste ano.

No recurso a Diplomata argumentou que o processo deveria tramitar em Cascavel, juntamente com o processo da falência, decretada em dezembro de 2014. A assessoria do deputado federal Alfredo Kaefer, proprietário do grupo, entende que a administradora judicial está negligenciando o patrimônio da empresa. Eles negam que tenham descumprido as regras da concessão.

Espaço

A área tem 63 mil metros quadrados e vários barracões já edificados. Segundo a assessoria de Itaipulândia, como contrapartida ao uso do barracão a empresa deveria gerar pelo menos 115 empregos. Em 2012, no entanto, o número seria de apenas 11 funcionários.

Com a reintegração, várias empresas já teriam demonstrado interesse em fazer uso da área e o município pretende abrir uma licitação para definir quem voltará a fazer uso do espaço.

Gestão

Desde que a falência foi decretada, foram nomeados administradores e gestores judiciais, que mantêm algumas das atividades da Diplomata em funcionamento. O gestor judicial, César Scherer, afirma que existe um diálogo para tentar reativar o laticínio.

"Já estivemos conversando com o prefeito e com o juiz. Nossa proposta é retomar o funcionamento arrendando o espaço para uma empresa. O próximo passo é que esta empresa conheça o espaço", afirma.

A prefeitura não confirmou a intenção de reativar o laticínio nestes termos. 

Fonte: CGN / Assessoria Prefeitura Itaipulândia