Médico denuncia condições precárias em que vivem presos da cadeia de Medianeira

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Publicada 29 de Abril, 2015 às 17:16

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O médico Dr. Fernando Santin que atende quinzenalmente os presos da cadeia pública de Medianeira procurou a reportagem do Guia Medianeira para falar sobre as condições precárias e desumanas em que vivem os detentos da carceragem da cadeia pública local.

Segundo o médico, o atendimento é prestado dentro da carceragem pelo fato de existir uma superlotação de presos; no local estão confinados 172 presos, num espaço que deveria comportar apenas 28; e não seria possível levar todos eles até as unidades de saúde do município, haja vista o número reduzido de agentes penitenciários que atuam no local.

Dos 166 homens e 6 mulheres que estão presos, 35 deles já foram condenados e ainda não foram transferidos para outros presídios. Das 6 mulheres presas, 3 são gestantes.

Dr. Fernando Santin ainda faz um apelo para que as autoridades estaduais da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Paraná (SESP) vejam as condições da cadeia local, e salienta que a carceragem deveria ser realocada para outro local, pois além de estar praticamente no centro da cidade, o espaço é muito pequeno para receber tantos presos.

Ainda conforme o médico, a Vigilância Sanitária do município esteve na cadeia e após uma vistoria, determinou a interdição sanitária do espaço, e notificou a SESP. "Por parte das autoridades do município, todas as medidas já foram tomadas, A Secretaria de Saúde de Medianeira já enviou toda a documentação para Curitiba", frisou Dr. Fernando.

"Muita gente vai falar: ah, mas é preso, fez alguma coisa errada. Mas atire a primeira pedra quem não tem pecado", finalizou o médico.

Redação: Guia Medianeira

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