Menino desaparecido no RS foi morto com injeção letal, diz polícia

O pai, a madrasta e uma amiga do casal foram presos na noite de segunda. Criança era procurada há dez dias

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Publicada 15 de Abril, 2014 às 10:23

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O menino de 11 anos que estava desaparecido desde o dia 4 abril foi morto com uma injeção letal, segundo a Polícia Civil de Três Passos, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, onde a criança morava. O corpo de Bernardo Boldrini foi encontrado nessa segunda-feira (14) enterrado em um matagal, na beira de um rio, no interior de Frederico Westphalen, no Norte do estado. O pai, a madrasta e uma amiga do casal foram presos.

A suspeita dos policiais é que a madrasta tenha feito a aplicação, que será confirmada pela perícia. No dia que Bernardo sumiu, a mulher foi multada por excesso de velocidade em uma rodovia da região. A polícia disse que o menino estava dormindo no banco de trás. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.

De acordo com a família, ele foi visto pela última vez em Três Passos, quando disse que ia dormir na casa de um amigo, que fica a duas quadras de sua residência. Dois dias depois, quando o pai foi buscar o garoto, descobriu que ele não estava lá e não havia chegado nos dias anteriores.

Ontem, minutos após saberem da morte, dezenas de pessoas protestaram em frente à casa da família. Foram deixados alguns objetos, rosas brancas, velas, e cartazes foram fixados na grade. A polícia faz a guarda para que o local seja preservado.

A polícia vai dar mais detalhes da investigação em uma entrevista coletiva. O corpo de Bernardo vai ser velado no ginásio de esportes da escola em que ele estudava. O enterro está marcado para a tarde desta terça-feira (15) em Santa Maria, onde a mãe está sepultada.

Os dois carros da família foram recolhidos pela polícia no final de semana, mas ainda não há informações sobre o resultado da perícia. Contatada pelo G1 no sábado (12), a madrasta de Bernardo preferiu não se manifestar. Ela afirmou que a Polícia Civil a orientou a família a não revelar mais informações sobre o caso.

Fonte: G1/RS

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