Professores da rede estadual fazem paralisação na quinta

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Publicada 28 de Agosto, 2012 às 13:38

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Professores e funcionários da rede estadual de ensino farão uma paralisação na quinta-feira (30) para pressionar o governo a atender as reivindicações das duas categorias. Os sindicalistas esperam a adesão dos 83 mil professores e 28 mil funcionários do Estado, que trabalham em 2.139 escolas e atendem mais de 1,3 milhão de estudantes.O principal motivo da greve é o reajuste salarial. Em relação aos professores, no início do ano, o Ministério da Educação (MEC) aumentou em 22,22% o piso salarial da categoria, atingindo o valor de R$ 1.451 para profissionais com ensino médio e jornada de 40 horas. Como no Paraná, no entanto, os professores da rede estadual já possuem curso superior e o salário inicial para esses docentes - em jornada de 40 horas - é de R$ 1.748,06, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) reivindicou que o aumento fosse aplicado a esse valor.Depois de uma paralisação em março, o governo e o sindicato fizeram um acordo, segundo o qual o aumento seria de 19,55% divididos em três parcelas nos meses de maio, julho e outubro de 2012. A parcela de julho ainda não foi paga, o que levou ao descontentamento dos professores.O APP-Sindicato reivindica ainda aumento salarial de 14,13% para os demais funcionários das escolas e a implantação da hora-atividade prevista na Lei Nacional do Piso do Magistério, lei 11.738 de 2008, que determina que um terço da jornada de trabalho dos professores seja reservado para capacitação dos educadores e preparo das aulas.ProgramaçãoOs professores e funcionários se reunirão às 09 horas de quinta na Praça Santos Andrade, em Curitiba. Às 10 horas, está previsto o início da caminhada dos manifestantes pelas ruas da cidade, passando pela Rua Marechal Deodoro e pela Avenida Marechal Floriano, seguindo pela Avenida Cândido de Abreu até chegar ao Palácio Iguaçu.À tarde, a categoria fará uma assembleia para discutir sobre a votação de indicativo de greve. Um dia antes, amanhã (29), os professores darão aulas de 30 minutos já como forma de protesto.Redação: O Presente

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