Avanço da dengue preocupa tríplice fronteira Brasil-Paraguai-Argentina

O alto número de casos de dengue fez as autoridades de Saúde dos três países se mobilizar para definir ações conjuntas de combate.

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Publicada 26 de Outubro, 2010 às 10:17

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O avanço da dengue virou motivo de preocupação na fronteira do Brasil com o Paraguai e com a Argentina. Os países decidiram se unir para combater o mosquito transmissor.Este ano, mais de 30 mil pessoas tiveram dengue no Paraná. É o pior índice ano desde 91. Só em Foz do Iguaçu, já são quase 9 mil transmitidos por um mosquito cada vez mais perigoso."O mosquito também evoluiu. Como não tem água parada e limpa, ele procura até água suja, água com pequena correnteza ou até mesmo depósito seco na falta de água. Está ficando difícil combater", declarou Jean Rios, supervisor de combate à dengue em Foz do Iguaçu.O Aedes aegypti também não respeita limites geográficos e Foz está na fronteira mais movimentada do país. De um lado fica Porto Iguaçu, que é a cidade com mais casos no estado de Missiones, na Argentina. Do outro lado, está Cidade do Leste, no Paraguai, com o maior número de doentes no estado paraguaio de Alto Paraná.Preocupadas com o alto número de casos de dengue, as autoridades de Saúde dos três países decidiram se mobilizar para definir ações conjuntas de combate à doença.Uma das metas é fazer com que os países do Mercosul reconheçam esta área como espaço único, principalmente, quando se tratar de algum problema grave de saúde pública.Num documento, que vai ser entregue aos governos dos três países, especialistas querem mais recursos pra evitar o agravamento do problema na fronteira."Se estamos unidos por uma ponte", disse a secretária de Saúde do Paraguai, "o rio não nos separa"."Podemos sim ter uma epidemia de dengue se não se tomar atitudes concretas, ações conjuntas que venham solucionar o problema dos três países da fronteira, porque não adianta resolver do lado de cá, se o teu vizinho não consegue resolver do lado de lá", alertou Anice Gazzaoui, chefe da regional de saúde.Fonte: g1.globo.com

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