Retirada parcial pode amenizar falta de areia no mercado

1.956

Publicada 11 de Julho, 2012 às 10:05

Compartilhar:
>> publicidade : ver novamente <<
Quase dez dias após a expedição de liminar proibindo a comercialização e extração de areia dos portos de Ilha Grande entre Guaíra e Icaraíma, somente hoje (10), cargas que fazem o transporte do produto puderam retirar a areia que chega a Foz do Iguaçu, no porto da Vila Vitorassi. Pela manhã, pelo menos 150 caminhões aguardavam na fila para retirada da areia destinada à comercialização no setor da construção civil.A proibição foi uma decisão judicial tomada porque há duas ações cíveis impetradas pela Procuradoria da República de Umuarama que apontam irregularidades na extração da areia. Segundo o empresário Paulo Pulcinelli, o setor da construção civil vinha sentindo os impactos da decisão e hoje, a situação deve ser amenizada com a liberação da venda em Foz do Iguaçu. "Só foi liberado aqui em Foz do Iguaçu que estava de acordo com as normas ambientais. Quando as barcaças chegam com areia, ela é retirada com tubo. Não é depositada nas margens, é retirada para dentro da terra mais ou menos quarenta metros", afirma. Segundo ele, há três mil metros cúbicos em estoque, o que dá para aproximadamente uma semana. "Se o desembargador deferir que a extração pode continuar em Guaíra, acredito mais uma semana normaliza. Mas se ficar nesses três mil metros vai faltar novamente", disse.Segundo Paulo, o Sindicato da Construção Civil no Oeste do Paraná (Sinduscon) está mobilizado para tentar reverter a decisão que é prejudicial ao comércio de várias cidades da região. "Hoje nossos caminhões não estão entregando, somente retirando a areia e vamos ver o que a gente consegue retirar até acabar os três mil metros e o que a gente consegue vender. Mas ainda estamos na expectativa pela liberação total da extração em Guaíra para daí sim, solucionar o problema", observa.Outro grupo que sente os reflexos da decisão são os caminhoneiros responsáveis pelo transporte das cargas, sem a liberação eles ficam impossibilitados de trabalhar. Além do prejuízo na vendas de areia, a situação afeta ainda, a venda de outros como o cimento, o cal e massa pronta.Redação: Rádio Cultura Foz

** Quer participar dos nossos grupos de WhatsApp/Telegram ou falar conosco? CLIQUE AQUI.

VEJA MAIS NOTÍCIAS | Paraná / Brasil / Mundo