Construção Civil já sente o impacto da falta de areia

O telefone não para de tocar e a resposta da Renata é sempre a mesma: não há mais areia no estoque.Esse é o impacto causado pela liminar que saiu na última sexta-feira (29) proibindo a extração e comercialização da areia dos portos de Ilha Grande entre Guaíra e Icaraíma.Jadir Rezende é o diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil.Ele explica que a decisão da Justiça quanto a proibição foi tomada porque duas ações cíveis do procurador da república de Umuarama, Robson Matins, apontam irregularidades na extração da areia, mas segundo ele, não há essas irregularidades.O setor da construção civil já sente o impacto da decisão. Há construções que estão com 60 funcionários parados porque não há material.Um depósito, por exemplo, abastece 60% das lojas de Cascavel. Diariamente saem de lá cerca de 50 mil toneladas de areia, hoje há apenas 15 mil toneladas no estoque, mas já estão vendidas.O Sindicato da Indústria da Construção Civil e o Sindicato dos Trabalhadores do setor estão unidos para mudar a situação, para que todos voltem a trabalhar normalmente o mais rápido possível.Se não houver negociação a greve dos trabalhadores não é descartada.Redação: Catve