Brasil tem menor desemprego desde 2002

Pouco mais de 1,5 mi, ou 6,2% da população, estavam sem trabalho; há 8 anos, eram 2,3 mi

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Publicada 21 de Outubro, 2010 às 10:13

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O desemprego no país continuou a cair em setembro e atingiu a menor taxa desde o início da Pesquisa Mensal de Emprego, feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2002. A taxa de desocupação ficou em 6,2% no mês passado, com 1,5 milhão de pessoas sem emprego. Antes, a menor taxa havia sido registrada em agosto: 1,6 milhão estavam sem trabalho, ou 6,7% da população.Entre agosto e setembro, a desocupação recuou 0,5 ponto percentual ? o que representa em torno de 100 mil pessoas a menos no desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).Desde setembro de 2009, pouco mais de 319 mil conseguiram algum trabalho. O percentual de desempregados, na época, era de 7,7%. De janeiro a setembro, a desocupação recuou 17,7%. Em setembro de 2002, o IBGE diz que 2,33 milhões de pessoas estavam em emprego. A queda nestes oito anos foi de 37,5%.O estudo, divulgado nesta quinta-feira (21), mostra que 22,3 milhões de pessoas tinham algum tipo de trabalho em setembro. O número é 0,7% maior em relação a agosto e 3,5% superior ao verificado no mesmo mês de 2009 (ou mais 762 mil postos de trabalho preenchidos em um ano).O total de pessoas com carteira assinada praticamente não mudou de um mês a outro - em setembro, o número continuou na casa dos 10,3 milhões de profissionais. Ainda assim, esse dado é 8,6% maior do que o registrado no nono mês do ano passado, o que significa 816 mil postos formais abertos.Salário aumenta em todas as regiõesO salário médio, por sua vez, aumentou de R$ 1.472,10 para R$ 1.499 (ou 1,3% de um mês a outro). Em setembro de 2009, esse valor era de 1.411,10. Segundo o IBGE, a região metropolitana é onde são pagos os maiores salários aos trabalhadores (R$ 1.592,74, em média), enquanto o Recife ocupa a outra ponta (R$ 1.082,95, em média).Em todas as seis regiões metropolitanas pesquisadas, a renda do trabalhador cresceu entre agosto e setembro: Recife (1,9%), Salvador (1,2%), Belo Horizonte (1,7%), Rio de Janeiro (2,7%), São Paulo (0,4%) e Porto Alegre (1,3%). Na comparação com setembro do ano passado, os aumentos mais expressivos ocorreram em Recife (13,5%) e Belo Horizonte (11,4%).A massa de rendimento (um tipo de soma de todos os ganhos das pessoas ocupadas da pesquisa) ficou em R$ 33,8 bilhões. Esse número é 2,1% maior do que o de agosto e 10,1% superior ao de setembro de 2009. Já a renda domiciliar per capita (renda média de um membro de uma família) aumentou para R$ 999,35.O IBGE diz que, no total das seis regiões metropolitanas, o contingente de ocupados ficou quase estável em todas as áreas de atividade analisadas. A grande mudança é observada na comparação anual.- Houve alta no contingente da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água; nos serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira; na educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social; e nos outros serviços.Para realizar a pesquisa, o IBGE visitou aproximadamente 44 mil domicílios entre os dias 5 de setembro e 2 de outubro de 2010.Fonte: r7.com

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