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Histórica. A greve dos bancários deste ano já é a maior dos últimos 20 anos. Com 7.723 agências fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal nesta quarta-feira (6), o movimento teve um acréscimo de 286 unidades em relação a terça-feira (5) e praticamente dobrou a adesão (99,7%) desde o primeiro dia (3.864). Em Brasília, além da forte adesão nos edifícios administrativos, mais de 70% das agências e PABs pararam nesta quarta, demonstrando a total disposição dos trabalhadores da capital federal de reforçar a paralisação nacional.A insensatez dos banqueiros em não apresentar uma contraproposta não desanimou os bancários em nenhum momento. Pelo contrário, a categoria segue unida e forte num movimento nacional crescente. "Estamos surpresos com a grande quantidade de bancários que estão participando da greve em Brasília. E a expectativa é de que a adesão cresça ainda mais, até pararmos tudo", afirmou Rodrigo Britto, presidente do Sindicato.Para este nono dia de greve e os próximos que virão, os bancários de Brasília têm a missão de convidar os colegas que ainda não entraram no movimento grevista. "Se cada um ligar para um companheiro e pedir adesão à greve, nossa paralisação se ampliará ainda mais. Nosso objetivo é atingir 100% de greve na segunda-feira (11), véspera de feriado", disse Enilson da Silva, diretor do Sindicato, durante a assembleia realizada nesta quarta, que aprovou a continuidade da greve por tempo indeterminado.Bancários ganham apoio internacionalNa sexta-feira (1º), a UNI Américas, integrante da UNI Sindicato Global, encaminhou carta ao presidente da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), Fábio Barbosa, propondo a retomada das negociações com o Comando Nacional dos Bancários. "Esperamos pelo retorno das negociações o mais rápido possível e que a solução possa surgir deste diálogo", afirma o documento, assinado pelo presidente Raul Requena e pelo diretor regional Márcio Monzane.Em seu texto, o sindicato que representa os trabalhadores das Américas aponta a necessidade do entendimento e alerta para a excelente situação financeira dos bancos brasileiros. "Reforçamos o apoio internacional aos trabalhadores bancários no Brasil e defendemos a necessidade de retomar as negociações com os sindicatos, já que notoriamente os bancos brasileiros apresentam condições extremamente favoráveis para contribuir para o desenvolvimento social e econômico do Brasil através da valorização dos seus funcionários." Rodrigo CoutoDo Seeb Brasília - www.bancariosdf.com.br

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