Paraná: Governo ativa mais 139 leitos na região de Curitiba e em Cascavel

São 94 novos leitos de UTI e 45 de enfermaria, exclusivos para pacientes com a Covid-19. Recebem a expansão hospitais da Capital, Campo Largo e Cascavel.

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Publicada 19 de Junho, 2020 às 09:21

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O Governo do Estado ativou 94 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 45 de enfermaria para atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados com a Covid-19 nesta quinta-feira (18). O total é de mais 139 leitos exclusivos na rede hospitalar do Paraná.

As unidades contempladas na ampliação são o Hospital de Reabilitação, o Hospital do Trabalhador (ambos de Curitiba, vinculados ao Complexo Hospitalar do Trabalhador), e o Hospital de Clínicas, também da capital; o Hospital do Rocio, em Campo Largo; e o Hospital Municipal Allan Brame Pinho, de Cascavel, que atuava como UPA e agora é uma unidade exclusiva para coronavírus.

"Estamos colocando mais leitos à disposição do sistema de saúde do Paraná e facilitando o acesso aos paranaenses que venham precisar de um tratamento mais específico. Colocamos para rodar, em 90 dias, mais de 700 leitos", disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

AMPLIAÇÃO - O Hospital do Rocio é a unidade hospitalar com o maior número de alas de UTI nesta ampliação, somando 51 novos leitos; seguido pelo Hospital de Clínicas, com 15, e pelos Hospital de Reabilitação e Municipal de Cascavel, com 14 cada. Os 45 leitos clínicos foram habilitados no Hospital do Trabalhador (17) e Hospital Municipal de Cascavel (28).

Os primeiros leitos exclusivos no Estado foram habilitados em 26 de março. Inicialmente o Paraná contava com 52 leitos de UTI adulto e 212 de enfermaria. Agora, 84 dias depois, o Paraná tem 749 leitos de UTI - um aumento de 1.340% no período - e 1.171 leitos clínicos - um crescimento de 452% no período.

Segundo o secretário Beto Preto, a ampliação não deve servir como motivo para relaxamento nas medidas já adotadas. "Não podemos nos esquecer da importância do isolamento domiciliar e distanciamento social. O Governo tem atuado para ofertar o maior número possível de leitos, mas isso é finito. Se a população não se conscientizar não haverá leitos que consigam suprir toda a demanda", afirmou.

Fonte: Agência Estadual

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