São Miguel registra 499 casos confirmados de dengue

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Publicada 06 de Maio, 2020 às 14:22

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Embora o baixo índice de chuvas, contribua para a redução de criadouros do Aedes Aegypti em locais como, lonas, recipientes plásticos, entulhos e latas, o Município de São Miguel do Iguaçu está com 499 casos confirmados de dengue e as notificações continuam.

Para explicar melhor o que está contribuindo para essa aparente contradição aconteça, é a existência de criadouros do mosquito em locais de difícil acesso, menosprezados ou desconhecidos pelo morador, que retêm água a despeito deste período de baixa pluviosidade, tais como, depósito de água do degelo de geladeiras, as calhas, as tubulações que levam a água até a rede pluvial ou calçada, as caixas de armazenamento de água da chuva (cisternas), as caixas de passagem do esgoto e as fossas.

O Agente de Endemias, Augusto Mondardo, vendo essa realidade diária nas visitas, esclarece como cada cidadão deve prosseguir para evitar a proliferação do mosquito. "Esses potenciais criadouros são ideais para a proliferação do mosquito da dengue e estão presentes em quase todas as casas, empresas ou prédios. As fossas, por exemplo, devem ser totalmente vedadas, sem rachaduras ou buracos, e o cano da saída de ar deve ser bloqueado com tela milimétrica. As caixas de passagem de esgoto, ou caixas de gordura devem possuir tampa com boa vedação, que não permita a entrada de escorpiões e insetos, como pernilongos e baratas. As calhas devem ter o desnível necessário para que a água escoe totalmente, pois são criadouros muito comuns, porém ignorados. Também as tubulações que escoam a água das calhas até a rua e que ficam acopladas ao muro da casa, ou sob a calçada/terreno também devem ter uma inclinação suficiente. Desníveis maiores no meio do cano que cause acúmulo de água, e provável proliferação do mosquito da dengue devem ser corrigidos. As caixas d'água ou tonéis usados para armazenar água da chuva devem ser totalmente bloqueadas com tela milimétrica, tanto a tampa, como os canos de entrada e saída de água", explica Augusto.

Considerando que os ovos do mosquito resistem a mais de um ano em ambiente seco até que volte o período de chuvas, e que o Aedes aegypt não se desloca a longas distâncias havendo alimento e água parada próximos, a presença de pernilongos nas casas das pessoas deve ser vista como um alerta de que criadouros como estes citados anteriormente devem ser eliminados, sejam no vizinho ou no próprio quintal.Assessoria

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