São Miguel: Família de jovem assassinada pede respostas sobre o caso

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Publicada 13 de Julho, 2018 às 13:27

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Jeferson dividia com a própria irmã bem mais do que a primeira letra do nome, eles tinham uma amizade uma cumplicidade e mesmo em cidades diferentes, ele em Medianeira e ela em São Miguel do Iguaçu, os dois se falavam sempre.

A última conversa com a Jessica foi dia 14 de dezembro de 2017, dois dias antes dela ter sido encontrada morta no próprio apartamento.

"A gente estava conversando por mensagem ela me perguntou onde eu iria passar a virada de ano, eu falei que passaria com a minha mãe e minha vó, ela falou que achou que iriamos passar a virada de ano juntos como fazíamos todos os anos. Ela falou que faria uma lembrança para minha mãe e pra minha vó e pediu que eu levasse e concordei, esse foi o último momento, as nossas últimas palavras", disse o irmão Jeferson de Jesus Santos.

As lembranças são duas peças de artesanato com fotos dela, o presente foi entregue, mas naquele ano não houve motivo para comemoração da noite da virada.

Jessica morava em um apartamento em um prédio no centro de São Miguel do Iguaçu, a moça trabalhava em uma floricultura produzindo arranjos. A última imagem dela com vida foram registradas por uma câmera de segurança próximo a floricultura enquanto ela voltava para casa depois do expediente. Outras duas câmeras poderiam ter registrado a entrada dela e de um possível assassino. Uma na rua a outra na entrada no prédio, mas não estavam funcionando.

Ela foi encontrada por um colega, estava nua e já sem vida, no começo houve a suspeita de mau súbito ou até mesmo do uso de drogas, vários boatos correram na cidade enas redes sociais, o que fez com que a polícia civil entrassem no caso.

Um atestado de óbito conta que Jéssica morreu por asfixia mecânica e também por fratura na cervical na altura do pescoço, isso da entender que ela pode ter sido vítima de uma esganadura ou até mesmo um enforcamento e por isso a polícia civil não descarta um assassinato.

O Delegado responsável pela investigação disse em nota que o prazo para conclusão do inquérito era de 30 dias mais foi prorrogado e que aguarda conclusão de mais alguns laudos para concluir as investigações.

Porém, desde então já se passaram quase sete meses e nesta espera a família questiona a falta de informações e na demora na busca dos responsáveis.

"Espero uma resposta sim, que pelo menos conforte o coração da família e amigos porque estamos e esperando resposta concreta de alguma coisa. Ou até então a gente tá na ilusão do que? e por quê?". Relatou irmão de Jessica.

Portal Costa Oeste com informações da Rede Massa

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