Copel identificou 40 'gatos' por dia no Paraná em 2017

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Publicada 06 de Novembro, 2017 às 10:59

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A Copel desfez, entre janeiro e setembro deste ano, 40 furtos de energia elétrica por dia no Paraná, em média. Das 42.737 inspeções, 10.917 resultaram no que a empresa apresenta como "procedimento irregular".

O responsável pelo "gato" é acionado criminalmente e recebe cobrança do valor consumido de forma ilegal. De acordo com a companhia, a energia recuperada entre janeiro e setembro é suficiente para abastecer casas, indústrias e comércio de uma cidade do tamanho de Mandaguaçu, com 22,1 mil habitantes, na região metropolitana de Maringá, ou 194 mil unidades residenciais durante nove meses.

Segundo o gerente da divisão de inspeção da Copel no noroeste do estado, Ayrton Pedro Belleze, o segmento comercial conta com a maioria dos casos. "O furto de energia é muito sério. Temos feito campanhas para a diminuição dos casos. É preciso consciência que há outras formas de economizar energia e a companhia disponibiliza uma série de dicas para isso", disse.

Os chamados "gatos" de energia se dão por meio de ligações fraudulentas diretamente na rede elétrica ou adulteração dos medidores para o registro de consumo menor. Belleze explica que o furto de energia sobrecarrega a rede elétrica, o que prejudica o fornecimento de energia, e pode causar acidentes fatais. E o risco de acidentes decorre da falta de padronização e proteção adequadas das ligações ilegais.

Na unidade consumidora, técnicos preenchem o Termo de Ocorrência de Inspeção e fotografam. O documento segue para a parte comercial da companhia, que faz análise da possível fraude.

Conforme o gerente, constatada a irregularidade, a companhia calcula a complementação de valores por meio do histórico de consumo e envia uma carta-cobrança ao consumidor. Também é cobrado o custo administrativo, que pode ser superior a R$ 1 mil em rede de alta tensão.

A companhia faz a denúncia à Polícia Civil e o responsável responde pelo crime de furto, cuja pena prevista no Código Penal é de um a quatro anos de reclusão e multa.

Fonte: Paraná Portal

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