Planejamento do uso público do Parque Nacional do Iguaçu

Autoridades se reuniram em Serranópolis do Iguaçu

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Publicada 10 de Outubro, 2017 às 10:54

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Na sexta-feira (06), nas dependências do Clube Aliança em Serranópolis do Iguaçu, a partir das 9 horas da manhã, autoridades e comunidade se reuniram para tratar sobre o planejamento do uso público do PNI - Parque Nacional do Iguaçu. 


Representantes dos municípios lindeiros e do Instituto Cataratas e Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)/Parque Nacional do Iguaçu, Agência de Desenvolvimento Turístico Cataratas e Caminhos ao Lago de Itaipu (Adetur Cataratas e Caminhos), se fizeram presentes para avaliar e prospectar novas possibilidades de uso ao Parque Nacional do Iguaçu, principalmente ao que se refere a educação ambiental e desenvolvimento turístico sustentável e consciente. 


 Serranópolis do Iguaçu abriga em sua extensão, 58% de mata nativa do PNI. Impossível não relembrar que toda a história de colonização do município, envolve a saudosa Estrada do Colono (trecho de 17,6 km aberto em meados de 1950, que ligava Medianeira à Capanema e que foi definitivamente fechado em 2001). O que se discute atualmente, seriam possibilidades de exploração da área (considerada Sítio do Patrimônio Mundial Natural), onde alunos e visitantes pudessem ter um contato próximo à natureza e a sua exuberância. Exemplos disso, seriam trilhas, estudos de espécies de plantas, visitação à rios e cachoeiras, caminhadas na natureza. 


O Parque Nacional do Iguaçu, criado em 1939, pelo Decreto N° 1.035, abriga o maior remanescente de floresta Atlântica (estacional semidecídua) da região sul do Brasil. O Parque protege uma riquíssima biodiversidade, constituída por espécies representativas da fauna e flora brasileiras, das quais algumas ameaçadas de extinção, como onça-pintada (Pantheraonca), puma (Puma concolor), jacaré-de-papo-amarelo (Caimanlatirostris), papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), gavião-real (Harpia harpyja), peroba-rosa (Aspidospermapolyneutron), ariticum (Rolliniasalicifolia), araucária (Araucariaaugustifolia), além de muitas outras espécies de relevante valor e de interesse cientifico (Fonte: http://www.cataratasdoiguacu. com.br/parque-nacional-do- iguacu/sobre-o-parque). 


Prefeito Municipal Luiz Ferri e Vice-prefeito Diogo Rodrigo Achtenberg se mostraram disponíveis à causa. "Nós precisamos respeitar todas as decisões e precisamos continuar cuidando do Parque Nacional, mas, também precisamos pensar no desenvolvimento regional e no que tudo isso significaria turisticamente. Outra questão que nos preocupa, é inserir nossas crianças e adolescentes que terão muita influência como defensores da natureza. Esta geração precisa amar o Parque Nacional... e a gente só ama aquilo que conhece e que tem contato!" diz Diogo.

Fonte: Assessoria

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