Más condições do prédio do PAM, demora para cirurgias e falta de hospital credenciado são maiores problemas da saúde pública de Santa Helena

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Publicada 31 de Julho, 2017 às 16:27

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Denúncias de problemas relacionados ao Pronto Atendimento Municipal de Santa Helena chegaram à redação do Correio do Lago nos últimos dias: paredes descascando, esgotos pingando e forro desabando são os principais problemas encontrados na estrutura do prédio, além da precariedade das instalações e falta de equipamentos para atendimento dos pacientes.

Outro ponto que está tirando a tranquilidade do santa-helenense é a falta de hospital credenciado com o SUS. Hoje, quem precisa de internamento, depende de vaga em hospitais da região, como Entre Rios do Oeste e Toledo.

Quando o caso é mais grave, apenas Toledo tem condições de atender e, até que a vaga surja, esses pacientes precisam esperar em casa, quando deveriam estar internados em um hospital, muitas vezes com fraturas e condições graves.

Cirurgias e partos poderaim ser feitos em Santa Helena, porém, como não há hospital do SUS, a solução é esperar vaga em hospitais da região. 

Há relatos de pessoas que acabam falecendo nesse tempo de espera. Segundo fonte que preferiu não ser identificada, existem pelo menos 12 pessoas, entre elas crianças, esperando em casa por uma vaga em hospital que atenda pelo SUS, sem o devido tratamento.

O Pronto Atendimento Municipal deveria atender casos mais simples mas, como não existe hospital credenciado pelo SUS na cidade, acaba atendendo todas as ocorrências do município, de uma simples dor de barriga até uma vítima grave de acidente automobilístico, por exemplo. Os funcionários da saúde, do próprio Pronto Atendimento, fazem o possível, o que está ao alcance humano, mas esbarram na falta de equipamentos, na falta de estrutura básica, até mesmo para oferecer condições sanitárias para o atendimento desses pacientes.

A lista de óbitos, de pessoas atendidas no PAM, desde o início do ano é grande. Nesta lista temos jovens, idosos e natimortos, crianças que morreram um pouco antes de nascer, possivelmente por falta ou falha no atendimento, provavelmente ocasionadas por falta de recursos nesse atendimento.

O Correio do Lago acompanha diversos casos e em breve espera poder trazer esclarecimentos para a população.

A secretaria de saúde de Santa Helena, Luisa Cordélia Soalheiro, foi contactada pela redação do CL e deve se manifestar e respeito da situação em breve.

Abaixo fotos do Pronto Atendimento Municipal de Santa Helena, mostrando as condições que a estrutura atual oferece aos munícipes.

Fonte: Correio do Lago

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