Cachorro é adotado por colaboradores do Cemitério Municipal

João Machado é o responsável administrativo pelo Cemitério Municipal de Medianeira, fomos até lá conversar com ele para saber um pouco mais da história do contente e saltitante Negão, um cachorro que foi adotado pelos colaboradores do local. 

A história do animal começou de repente: ?Chegou ele e mais um, eles eram da mesma estatura, o outro teve a felicidade de alguém pega-lo e leva-lo para casa, esse aqui ninguém conseguia pegar. Então, ele ficou aqui. A responsável pelo Canil Municipal, Marli Rosso, veio algumas vezes tentar pegar ele, mas não conseguiu, então ela optou por trazer a ração para ele até aqui?, conta João. 

Negão está no local há cerca de um ano e se tornou o mascote dos funcionários. João conta que ele faz parte do ambiente já: ?Ele já acompanhou alguns sepultamentos. Ouvimos alguns comentários de que ele veio acompanhando o cortejo do seu possível dono e acabou ficando, mas não temos certeza sobre a real história dele. O que temos certeza é que ele é nosso companheiro e que tratamos ele muito bem, ele é nosso guarda aqui?. 

No dia em que fomos conhecer o animal, ele estava fazendo uma boquinha e roendo um delicioso osso, ao qual não largou nem para posar para as fotos (veja abaixo). Com um porte saudável, Negão é a alegria dos funcionários. 

?Ele dorme aqui no saguão, colocamos uma coberta para ele agora para os dias mais frios. Ele conhece todo mundo. Algumas pessoas acham legal, outras não. Mas optamos por cuidar dele e não vamos abandona-lo. Até a hora que ele quiser ficar aqui conosco?, frisa João. 

O nome é por conta da cor de sua pelagem, Negão era um pouco desconfiado no começo, não dava muita trela: ?Ele não deixava fazer carinho, hoje ele já deixa. É um grande companheiro para nós?. 

Quando há atendimentos de madrugada, e a necessidade de ir até o cemitério, Negão recepciona os colaboradores: ?Não importa a hora, ele conhece quem trabalha aqui. Vai receber a gente na porta do carro. Se há algum velório acontecendo, ele fica tranquilo. Mas se não tem nada e chega alguém, ele não deixa ninguém entrar no saguão?. 

Redação Guia Medianeira