Meteorito raro de 4,5 bilhões de anos é encontrado na Holanda

Pesquisadores afirmam que a rocha, descoberta por moradores após ter atravessado o teto de um alpendre, veio de uma região situada entre Marte e Júpiter

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Publicada 28 de Junho, 2017 às 09:15

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Cientistas holandeses anunciaram a descoberta de um meteorito com 4,5 bilhões de anos nesta segunda-feira. Segundo eles, o fragmento rochoso poderia conter indícios preciosos relativos à criação do sistema solar, já que a Terra tem, aproximadamente, a mesma idade do meteorito.

?Ele provavelmente veio de um pequeno planetoide que foi atingido por outro planetoide, explodiu e os fragmentos vieram parar na Terra?, declarou o geólogo Leo Kriegsman, do Centro de Biodiversidade Naturalis de Leiden, em um vídeo publicado no Youtube. O pesquisador estimou que o meteorito provém da região que se estende entre Marte e Júpiter, onde há um grande cinturão de asteroides, com ?muitas rochas e pequenos planetas?, que às vezes saem das suas órbitas.

Com o tamanho de um punho fechado e cerca de 500 gramas, o meteorito atravessou com grande velocidade (até 20 quilômetros por segundo) o teto de um alpendre na pequena cidade de Broek, ao Norte de Amsterdã, a capital holandesa, em janeiro. ?Mas, antes de atingir a atmosfera da Terra, [o meteorito] provavelmente era 10 ou 20 vezes maior do que agora?, afirmou Kriegsman.

Segundo o cientista, foi necessário realizar muitos testes com a rocha, antes que o Centro de Biodiversidade de Leiden revelasse que se trata, realmente, de um meteorito. ?Queremos estar 100% seguros da ?espécie? do meteorito, e por isso primeiro devemos realizar pesquisas?, explicou.

Queda de meteoritos

Os pesquisadores realizaram buscas intensas, mas não foram encontrados outros fragmentos deste meteorito, descoberto por moradores do local. Segundo o líder da equipe, a cada quatro anos, pelo menos um meteorito cai no país. Ainda assim, as pequenas rochas são muito difíceis de encontrar e apenas seis delas, contando com a mais recente, foram descobertas na Holanda nos últimos 200 anos.

Fonte: Veja

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