"Não me arrependo de nada", afirma terrorista de Toledo

Inácio Hammes cometeu dois homicídios e diversas tentativas durante o fim de semana

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Publicada 27 de Dezembro, 2016 às 09:28

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O relato do preso acusado de praticar vários crimes, Inácio Hammes, 63 anos, impressiona. Com frieza, o homem confessou a tentativa de homicídio e homicídios na noite de sexta-feira (23) e a madrugada de sábado (24) em Toledo, no oeste do Paraná.

A primeira vítima do agricultor foi a mulher de 32 anos, com quem ele namorava há 15 dias. Durante a noite, Inácio matou a companheira a pauladas na Linha São Paulo, e fugiu. O motivo, segundo ele, foi porque encontrou algumas mensagens no whatsapp da vítima, nelas a mulher conversava com outro homem que sugeria colocar a casa que a vítima ganhou de Inácio em seu nome.

Após cometer o primeiro crime, o "terrorista" como vem sendo chamado na cidade, foi até o distrito de Novo Sarandi, para matar o irmão, no entanto, a vítima não estava em casa. Na sequência, Inácio foi ao Jardim Coopagro onde tentou colocar fogo na casa dos ex-sogros. Os idosos não se feriram.

Já na madrugada, Inácio foi até a casa de uma ex-namorada, em outro ponto da cidade, onde tentou mata-lá. Como a mulher não apareceu ao ser chamada no portão, o atirador disparou diversas vezes na residência. Mãe e filha estavam em casa, e ficaram assustadas. Por sorte, as duas saíram ilesas.

Depois de tudo isso, o suspeito foi até o Distrito 10 de Maio onde matou Arno Isidoro Lotz, 62 anos. O idoso foi assassinado a tiros. 

No Distrito Dois Irmãos, Inácio atirou em Armando Stridler, 62 anos que foi encaminhado em estado grave ao hospital de Marechal Cândido Rondon. A motivação para esses dois crimes, segundo o preso, é uma dívida de terras.

A série de delitos assustou até mesmo a polícia, um trabalho intenso que mobilizou várias equipes. 

Inácio foi encontrado escondido em um matagal e confessou todos os crimes. Diversas armas e munições artesanais foram encontradas no carro do suspeito.

O idoso está detido na carceragem da 20ª SDP. A Catve tentou contato com a polícia civil, mas não obteve retorno. 

Fonte: Catve

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