Paraná foi o Estado do Sul que mais reduziu a pobreza, aponta IBGE

Queda da pobreza no Paraná foi quase cinco vezes superior à registrada no Brasil entre 2009 e 2015

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Publicada 14 de Dezembro, 2016 às 09:41

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Segundo a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, compilados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), o Paraná conseguiu reduzir a pobreza em 15% entre 2009 e 2015. 

O número de pessoas que residem em domicílios cuja renda mensal per capita é de até meio salário mínimo ? um dos critérios para medir a pobreza - caiu de 2,1 milhões para 1,5 milhão no Estado. Foi a maior queda entre os estados do Sul e quase cinco vezes a registrada no Brasil no mesmo período.

A queda da pobreza no Paraná foi quase cinco vezes superior à registrada no Brasil. Entre 2009 e 2015, o número de pessoas que ganhava até meio salário mínimo caiu 3,3%, de 58,2 milhões para 56,3 milhões.

A combinação de uma política social do Governo do Estado voltada para a redução da desigualdade e um mercado de trabalho menos afetado pela crise ajudam a explicar o desempenho do Estado 

Para a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, as medidas vão desde a área da assistência social, com ações para o atendimento das famílias que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social, até as de desenvolvimento regional e econômico.

Mesmo com a crise econômica, o processo de redução da pobreza no Estado não foi interrompido, lembra Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes. Boa parte disso se deve ao fato de o mercado de trabalho ter sido menos afetado pela crise do que a média nacional.

"As famílias mudaram de patamar de renda também porque conseguiram um emprego. Além da abertura de novas vagas, o Paraná registrou o maior crescimento do rendimento do Sul do País, o que contribuiu para melhorar a vida das pessoas" diz.

Entre 2009 e 2015, o rendimento médio nominal no Paraná por trabalhador aumentou, sem descontar a inflação, 80,8% ? de R$ 1.125 para R$ 2.034. Na mesma base de comparação, Santa Catarina registrou um crescimento de 68,9%, de R$ 1.129 para R$ 2.076. No Rio Grande do Sul, o avanço foi de 68,5%, de R$ 1.067 para R$ 1.798. 

O salário mínimo regional ? o Estado tem o maior piso do País ? e o aumento da escolaridade também contribuíram para puxar para cima a renda. Em 2015, o trabalhador paranaense com mais de 16 anos registrou uma média de anos de estudo de 9,4 anos, acima da média de 8,6 anos registrada em 2009.

Fonte:Agência de Notícias

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