Em 15 anos, paranaense doou sangue para mais de 100 transfusões

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Publicada 28 de Novembro, 2016 às 10:02

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Com o fim de ano chegando, os bancos de sangue entram em alerta. A queda das doações chega a 30%. Por isso, o papel dos doadores voluntários é fundamental para manter os estoques.

João Maria de Almeida fica bem à vontade na Unidade de Coleta e Transfusão de União da Vitória, no sul do Paraná. Chega e cumprimenta todo mundo. Afinal, a história dele com o local tem mais de 15 anos. Ao longo desse tempo, foram 34 doações e aproximadamente 15 litros de sangue para cerca de 100 transfusões.

No entanto, a rotina teve que ficar para trás. No mês passado, o aposentado completou 70 anos e agora não pode mais doar. "Tô sentindo falta, muita falta. Seja lá para quem for o sangue, eu só peço que Deus ajude. Seja criança, seja adulto, qualquer um. A gente nunca sabe o dia de amanhã", diz.

Já Amarildo Gomes é o maior doador de sangue do banco de União da Vitória. São mais de 25 anos ajudando outras pessoas que ele nem conhece. Quando começou, nem imaginava que um dia alguém da família dele também ia precisar.

"Justamente o meu filho, que tinha 7 anos, o Maicon, precisou de sangue por causa da anemia. E uma pessoa que fez esse mesmo gesto que eu faço e salvou a vida do meu filho", conta.

É graças aos doadores que o estoque do banco de sangue é mantido. Em União da Vitória, são aproximadamente 300 doações por mês. Por ano, 3 mil pessoas são ajudadas. São histórias de acidentes, tratamentos de doenças e cirurgias que podem ter um final feliz.

Doar sangue é um gesto de amor e um exemplo de solidariedade. E mesmo quem doa pela primeira vez consegue entender esse sentimento. "A gente sabe que sempre tem pessoas que precisam e a gente sempre tem que estar ajudando como pode", diz a doadora Francine Ranzolim.

Fonte: G1

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