Com tem acontecido todos os anos, Medianeira também vive a tradição gaúcha na sua essência, e na próxima terça-feira (13), inicia as comemorações da Semana Farroupilha.
Na terça-feira acontece a chegada da Chama Crioula, trazida por um grupo de cavaleiros que seguem trajeto desde Foz do Iguaçu e vão percorrer cidades da região que integram a 12ª RT (Região Tradicionalista). A recepção em Medianeira será por volta do meio dia, nas dependências do Sentinela dos Pampas.
Para o patrão do CTG de Medianeira, Ivonir Lodi, "o ato marca o início das comemorações que se encerram no dia 20, quando se comemora o Dia do Gaúcho. O CTG Sentinela dos Pampas sempre estará de portas abertas para bem receber os visitantes e para isso convidamos mais uma vez Medianeira e região para conhecer a casa do tradicionalismo gaúcho".
No dia 13 também acontece o tradicional encontro com a imprensa de Medianeira; no dia 16, com os Clubes de Serviço da cidade e no dia 20, na praça Ângelo Darolt, o evento com apresentações artísticas, seja de música ou de dança, e distribuição de lanches para quem comparecer ao local, a partir das 18h30.
A Saga Farroupilha
As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.
A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.
Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimemto às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo,passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.
Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.
Fonte: CTG - Assessoria
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