Qualidade e produtividade: Dia de Campo da Lar mostra potencial da lavoura de milho

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Publicada 16 de Junho, 2016 às 16:37

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Faz alguns anos que a safra de milho de verão, no Oeste do Paraná, praticamente deixou de existir. O milho segunda safra, ou safrinha, uma alternativa, entre o verão e outono, agora é safra. Com a nova prática consolidada, A Unidade Tecnológica da Lar, UTL, localizada próxima do Centro Administrativo, Medianeira (PR), pelo sexto ano consecutivo promoveu um Dia de Campo de Milho. O evento foi realizado no dia 11 de junho e contou com a participação de 260 produtores associados que visitaram atentamente as 13 estações demonstrativas, numa área de dois hectares que teve plantio efetivado após o dia 22 de janeiro de  2016.  Em todas as estações os participantes receberam informações de técnicos versando manejo de solo,  épocas de plantios, adubação, controle de pragas e ervas daninhas, produtividade e qualidade dos grãos. Na abertura do encontro, o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues disse que o "produtor de grãos está muito feliz". E exemplificou: "até pouco gastava-se duas sacas de milho para  se comprar uma de adubo: hoje, com apenas 0,8 sacas de milho compra-se a mesma quantidade de fertilizantes". 

Cuidado com o solo

O engenheiro agrônomo e coordenador técnico da UTL, Vilmar Suzin caprichou ao máximo na estação por ele montada para tratar da "correção do perfil do solo", um tema que se alastra por anos sem um  enfrentamento direto. Suzin sintetiza o problema: "o solo está compactado o que dificulta o desenvolvimento radicular das plantas. As raízes não penetram na devida profundidade  deixando os pés de milho vulneráveis ao vento, ao excesso de umidade e a estiagem e, consequentemente uma queda na produtividade", explicava. O problema está diretamente relacionado ao intenso tráfego de máquinas pesadas, sucessão de culturas ? soja e milho ? e ausência de rotação de cultivares,  entre elas, o trigo, o nabo forrageiro. "Precisamos ajustar o perfil do solo, torná-lo mais próximo da terra de mato", reforçava Suzin. E para exemplificar ela apresentava comparativo com pés de milho: os que tinham raízes profundas foram retirados de solos livres de compactação; os com fraco sistema radicular, representam o resultado de uma prática condenável, no caso solo compactado. O agrônomo também destacou que, segundo pesquisa por ele realizada, em sua fase preliminar, o resultado do plantio de uma lavoura de milho em solo adequado pode render "até 22 sacas a mais na produtividade".

Empresas participantes

Syngenta, Stoller, Agroceres, Nidera, Agroeste, Morgan, Dow, Coodetec, Pioneer, Dekalb além de  duas sobre tecnologias de "arranjo e espacial" (espaçamento e velocidade na hora do plantio).

Fonte: Assessoria

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