Júri Popular condena"pistoleiro" que matou prefeito de Itaipulândia

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Publicada 14 de Abril, 2011 às 10:49

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O homem acusado de matar o ex-prefeito de Itaipulândia, foi condenado hoje (13) a 28 anos e seis meses de cadeia, em regime fechado. Tiago Pereira Maciel (23), foi submetido ao Tribunal do Júri Popular em São Miguel do Iguaçu, que reconheceu as provas levantadas pela polícia no inquérito que apurou a morte de Vendelino Royer (45). O então prefeito em 2008, teve a morte encomendada por um grupo liderado pelo seu vice Laudair Brusch, o "Peninha", que contratou por R$ 30 mil os dois pistoleiros para executar o crime. A pistola usada para disparar contra o prefeito na época, teria sido adquirida com dinheiro fornecido pelo vice-prefeito, que dias antes tinha perdido o cargo de secretário de finanças do município. Para tramar a morte de Vendelino, Peninha envolveu outras seis pessoas, todas de Itaipulândia. O prefeito foi morto na noite de 8 de julho de 2008, quando saia de uma reunião comunitária no interior do município. O julgamento desta quarta-feira (13) pode ser o segundo de uma série de três. O primeiro foi em novembro de 2010, também em São Miguel do Iguaçu, onde foram julgados cinco outros acusados. Dois foram absolvidos: Jurandir Custodio Monteiro e Luiz Jair Morinelli. O então vice-prefeito Laudair Brusch, acusado de ser o mentor intelectual da trama que levou ao assassinato de Vendelino, foi condenado a 15 anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado. Joel da Silva a 18 anos de reclusão porque ao ser preso portava uma arma. Dirceu Luiz Burou foi condenado a seis anos e nove meses de prisão. Se o Tribunal de Justiça não acatar o recurso da defesa de outros três acusados de participação na morte de Vendelino, eles deverão ser julgados ainda este ano: Marcos Soares dos Santos, Maikon Diogo Bem e Nelson de Moura, aguardam o resultado do recurso.O advogado de Tiago, Marlon Amaro Cardoso, confirmou ao final do julgamento que vai recorrer. O promotor de Justiça Marcelo Mafra e seu assistente de acusação, o criminalista Osvaldo Loureiro, gostaram da decisão dos jurados e que a sentença foi uma vitória da Justiça em favor da sociedade.Fonte: Rádio Cultura Foz

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